sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O Espírito Santo é o verdadeiro “Espírito do Natal”!

Confesso que me incomoda bastante começar ouvir no nosso meio cristão e até receber cartões virtuais me desejando “um verdadeiro espírito do Natal”. Irmãos e irmãs, não sejamos ignorantes: O verdadeiro espírito do Natal é o Espírito Santo de Deus!
Quantas vezes oramos na liturgia com o profeta Isaías?
“Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus; no temor do Senhor, encontra ele seu prazer” (11, 1-3).
O Espírito do Natal é o mesmo Espírito que recebemos no Santo Batismo. É sempre o Espírito a estar presente nas horas em que cristãos precisam nascer: “O vento sopra onde quer e ouves sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito” (Jo 3, 8).
Natal existe também só por graça e obra do Espírito. Maria, lembra Santo Ambrósio, recebe o Espírito Santo antes de conceber; Isabel depois. Devemos ser gratos ao Espírito Santo pelo nascimento de Jesus! Por isto, Isabel diz a Maria: “Feliz és tu que acreditaste” (Lc 1,45). De fato, o Espírito Santo é Aquele que ao longo da história humana, e na vida de cada pessoa, “realiza maravilhas” (cf. Lc 1, 49).
No seu sermão de Natal, o grande Papa São Leão Magno (séc.V), pregava: “Toma consciência ó cristão da tua dignidade. E já que participas da natureza divina, não voltes aos erros de antes por um comportamento indigno da tua condição (…) Pelo sacramento do batismo te tornaste templo do Espírito Santo. Não expulse com más ações tão grande hóspede”. Vejam, porém, como também devemos ao Espírito a graça da santificação de nossas almas mediante a participação da natureza divina. Devemos a Ele a habitação de Deus em nós! É Ele que nos guarda na presença de Deus!
Não poderíamos retornar a Deus sem o Espírito! Por isto esta obra de retorno a Deus, que na Nova e Eterna Aliança começa exatamente na escolha da Virgem Maria e na Encarnação do Filho de Deus não poderiam ser desprovidas da Presença Poderosa e Atuante do Espírito! Glória ao Espírito Santo de Deus! Santo Irineu, já no século II, a este respeito afirmava: “Com efeito, o Espírito prepara o homem para o Filho de Deus, o Filho conduz o homem para o Pai e o Pai lhe dá imortalidade na vida eterna, que é fruto da contemplação de Deus”.
Recebamos o Espírito Santo como Ele quer se dar a nós! Não vivamos na ignorância em respeito ao Espírito. Não estamos mais em Éfeso. A Liturgia é o momento privilegiado de encontro com o Espírito Santo, e se um bom católico identificar o “Espírito natalino” com outro que não seja o próprio Espírito de Deus, estamos perdidos! Que frutos teremos do Natal? Que comunhão haveremos com o Espírito?
Sabemos que o homem carnal pensa as coisas carnais de modo carnal; mas nós somos, embora seres humanos, homens e mulheres espirituais, que não podemos comportar-nos como pagãos. Natal sem Cristo é tudo, menos Natal!
Em Dezembro de 1979, a primeira vez que São João Paulo II encontrava em audiência privada os dirigentes do Movimento Carismático, ele assim expressou-se: “A situação no mundo está muito perigosa. O materialismo se opõe à verdadeira dimensão do poder humano, todas as diferentes classes do materialismo. O materialismo é uma negação do espiritual, e é por isso que necessitamos da ação do Espírito Santo”!
Sim, irmãos, precisamos do Espírito Santo! Do mesmo Espírito que “provocou” o Natal de Jesus. O mesmo Espírito que envolveu Maria na sua conceição imaculada. O mesmo Espírito que deu entendimento e força a José! Precisamos do Espírito do Natal, do verdadeiro Espírito do Natal, o Espírito Santo que está presente na história humana, e oculto em cada coração humano (o Verdadeiro Amigo Oculto!).
Que Ele te ajude a entrar no mistério do Natal do Senhor. Estar com o Espírito Santo para viver na Presença do Menino Deus no Natal deste ano, seja o teu melhor presente. Unidos pela redescoberta do Espírito Santo no mistério natalino!
Vosso servo menor,
Pe. Eduardo Braga
Vice-postulador da causa de canonização da Beata Elena Guerra
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A Salvação é um coração humilde que se entrega a Deus

Cidade do Vaticano (RV) - Deus salva “corações arrependidos”, enquanto quem não confia Nele atrai a condenação. Foi o que reiterou Francisco presidindo a Missa da manhã, na Casa Santa Marta. Eis a homilia do Papa, na manhã desta terça-feira, 16. 

A humildade salva o homem aos olhos de Deus, a soberba o perde. A chave está no coração. O do humilde é aberto, sabe se arrepender, aceitar uma correção; confia em Deus. O do soberbo é especular, o oposto: arrogante, fechado, não conhece vergonha, impermeável à voz de Deus. O trecho do Profeta Sofonias e o do Evangelho sugeriram ao Papa uma reflexão em paralelo. Ambos, observou, falam do “juízo” do qual dependem salvação e condenação. 

A humildade, único caminho

A situação é a de uma cidade rebelde, aonde existe um grupo que se arrepende de seus pecados: este, destacou o Papa, é o ‘povo de Deus’ que tem as três características da ‘humildade, pobreza e confiança no Senhor’. Mas na cidade há também aqueles que ‘não aceitaram a correção, não confiaram no Senhor’. Estes serão condenados: 

“Eles não podem receber a Salvação. São fechados à Salvação. Quando vemos o santo povo de Deus ser humilde, ter suas riquezas na fé no Senhor, estes são salvos e este é o caminho da Igreja! Deve percorrer este caminho, e não aquele que não escuta a voz, que não aceita a correção e não confia no Senhor”. 

Sinceramente arrependidos, não hipócritas

A cena do Evangelho é a do contraste entre os dois filhos convidados pelo pai a trabalhar na vinha. O primeiro se recusa, depois se arrepende e vai; o segundo diz sim ao pai, mas na verdade o engana. Jesus conta esta história aos chefes do povo, afirmando claramente que são eles que não quiseram escutar a voz de Deus por meio de João e que por isso, no Reino dos céus serão superados pelos publicanos e prostitutas. E seu escândalo, observou o Papa, é idêntico ao dos cristãos que se sentem ‘puros’ só porque vão à missa e comungam”. Deus – afirmou o Papa – precisa de outas coisas: 

“Se o seu coração não é um coração arrependido, se você não ouve o Senhor, não aceita a correção e não confia Nele, você tem um coração não arrependido. Mas esses hipócritas que se escandalizam disso que disse Jesus sobre os publicanos e as prostitutas, depois, em segredo iam até eles ou para desafogar suas paixões ou para fazer negócios - mas tudo em segredo - eram puros! E estes o Senhor não os quer ".

Oferecer até mesmo os pecados

Este julgamento, no entanto, continua o Papa Francisco, "nos dá esperança." Desde que, conclui, tenhamos a coragem de abrir nossos corações a Deus sem reservas, incluindo a "lista" dos próprios pecados. E para explicar isso, o Papa recorda a história do santo que "dava tudo ao Senhor", com extrema generosidade:

“Escutava o Senhor, andava sempre de acordo com a sua vontade, dava ao Senhor e o Senhor: 'Mas você não me dê uma coisa, ainda." E o pobre homem era tão bom, e disse: "Mas, Senhor, o que eu não lhe dei? Eu lhe dei a minha vida, trabalho pelos pobres, trabalho na catequese, trabalho aqui, trabalho lá ... '. "Mas você algo ainda não me deu '.-' O quê, Senhor?. 'Os seus pecados'. Quando vamos ser capazes de dizer ao Senhor: "Senhor, estes são os meus pecados - não são daquele, daquele outro, são meus ... Eles são meus. Toma-os e então eu serei salvo'- quando seremos capazes de fazer isso, vamos ser o belo povo, o povo humilde e pobre", que confia no nome do Senhor. O Senhor nos conceda esta graça".

(CM/SP)

Fonte: http://www.news.va/pt/news/a-salvacao-e-um-coracao-humilde-que-se-entrega-a-d
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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Papa Francisco e os animais

Ridículos! Os jornais escolheram ser ridículos, e de modo obstinado.
Nos últimos dias, uma notícia explodiu no mundo inteiro, sendo replicada por presumivelmente respeitáveis órgãos de comunicação: o Papa Francisco teria ensinado que os animais vão ao céu.
Pronto!, as sociedades protetoras dos animais celebram, os naturalistas regozijam, os eco-teólogos brindam-nos com páginas de solenes elucubrações doutrinais acerca da nova aporia… Um circo de horrores.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A oração, vital como a água – I

O Senhor Jesus rezou e nos mandou "rezar sempre, sem jamais esmorecer" (Lc 18,1). Os místicos e os pregadores cristãos sempre insistiram na importância da oração. Por quê? Pra quê rezar louvando, se Deus não precisa de nosso louvor? E pra quê rezar pedindo, se Deus sabe do que precisamos? Será mesmo o homem capaz de modificar o desígnio de Deus, que é infinito? Pode o homem argumentar com Deus, de modo a fazê-lo mudar de idéia? Neste artigo e nos próximos, proponho-me refletir sobre estas três questões: Que é rezar? Para que rezar? Como rezar?
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Tempo do Advento

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ)


Palavra oriunda do latim, significando “vinda”, Advento é o tempo litúrgico de preparação para o Natal, sendo, na expressão do Papa Francisco, “um novo caminho do Povo de Deus com Jesus Cristo, o nosso Pastor, que nos guia na história para o cumprimento do Reino de Deus e nos faz experimentar um sentimento profundo do sentido da história. Redescobrimos a beleza de estar todos em caminho: a Igreja, com a sua vocação e missão, e toda a humanidade, os povos, as culturas, todos em caminho pelos caminhos do tempo”.
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A loucura de querer ser Deus, Senhor do bem e do mal

Durmam com um barulho desses! Em 18 de janeiro deste 2006, com 468 votos a favor, 149 contra e 41 abstenções, o Parlamento Europeu aprovou uma Resolução que condena como homofóbicos os países que se opõem ao reconhecimento das uniões entre pessoas do mesmo sexo. Para esses ilustres deputados, união civil homossexual é direito humano! Já o direito à vida dos embriões não é direito humano!
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Papa Francisco: Natal sem luz, não é Natal

“Ao acender a luz do presépio, nós queremos que a luz de Cristo esteja em nós. Um Natal sem luz, não é Natal” – esta é a frase principal da video-mensagem do Papa Francisco  por ocasião da iluminação da árvore de Natal na cidade italiana de Gubbio, na região da Úmbria neste domingo dia 7 de dezembro. A árvore sobre o Monte Ingino foi acesa pelo próprio Papa desde a Casa Santa Marta, através de um tablet. Foram estas as suas palavras:
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Socialização e socialismo

Todos defendemos a justiça social. Mas há distinções a fazer nesse campo, sobretudo entre socialização e socialismo. Socialização é o oposto de individualização. Consiste na multiplicação das relações dentro da convivência social, comportando a associação de várias formas de atividade e criação de instituições jurídicas, dando origem a grupos, movimentos e instituições de diferentes tipos. Tem muitas vantagens: 
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terça-feira, 18 de novembro de 2014

O eterno e perfeito sacrifício de Cristo

Agora, pense e procure responder:

Se o sacrifício de Cristo é eterno e perfeito e foi oferecido uma vez por todas, não é um erro celebrar o sacrifício da Missa?
Lutero chegava mesmo a dizer que a Missa é uma blasfêmia, pois inutiliza o sacrifício de Cristo! Será que ele estaria correto e a Igreja errada?

Não só a Igreja latina, mas todas as Igrejas católicas orientais e as Igrejas ortodoxas celebram o Sacrifício de Cristo na Eucaristia! É Tradição Apostólica! Estariam erradas?


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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Malhação

Se você não tem o hábito de assistir novelas, experimente, um pouco ao menos, observar o que nossos canais de televisão estão oferecendo, que idéias estão veiculando.

            Tomemos com exemplo aquela novela do final da tarde, encarregada de perverter os adolescentes; seu nome é Malhação. Aí se ensina a desrespeitar os pais, mostra-se que família não tem nada a ver com casamento, a linguagem e o tipo de conversa são de dar pena e – pérola das pérolas – durante toda a semana passada um casal de adolescentes estava à procura de uma casa de amigos para sua primeira experiência sexual: a menina
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Igreja é homofóbica? Um homossexual responde


Em um artigo da revista “Celebrate Life” intitulado “Saindo de Sodoma”, Eric Hess, um dos maiores ativistas gays da história de Wisconsin (EUA), conta a verdadeira paternidade do cardeal Raymond Burke, chamado por alguns de homofóbico após sua participação no sínodo dos bispos sobre a família.

Em seu artigo, Eric relata sua infância turbulenta (seu pai era dependente de álcool e violento), que o levou, “em meio à dor, a buscar o amor do meu pai nos braços de outros homens”. Após uma juventude de muita confusão afetiva (Eric situa, hoje, a causa das desordens sexuais, do direito ao aborto e dos direitos homossexuais na “mentalidade anticonceptiva predita em 1968 pelo Papa Paulo VI na ‘Humanae Vitae’”), em 1995, ele colocou em uma caixa sua Bíblia e todas as imagens religiosas que conservava da sua infância e as enviou ao bispo de “La Crosse”, Wisconsin, com uma carta na qual declarava sua renúncia à Igreja Católica.
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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A difícil relação entre o movimento provida e o governo do PT

         
           Por ocasião das eleições do ano de 2010 a grande mídia noticiou a existência de um movimento social. Tratava-se do movimento provida e pró-família, um movimento ético, formado por cidadãos brasileiros que lutam em prol da dignidade da pessoa humana e da preservação e da valorização da família. Na época esse movimento fez sérias e concretas denuncias sobre os planos e sobre o Regimento e as normas internas que regem o partido da então candidata a presidência da república, a Sra. Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT). Entre essas denúncias contavam o fato do PT ter em seu Regimento e em suas regras internas a determinação de legalizar o aborto. Em 2010 o movimento provida e pró-família foi classificado, pelo PT e por setores da mídia, como fazendo parte do “submundo da internet” e de “grupo conservador e reacionário”.  
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

“Cuidado com a batina!”

Replicamos na íntegra, o excelente texto do Pe. Gaspar Pelegrini  da Administração Apostólica Pessoal de São João Maria Vianney, sobre o uso da batina.

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Sei que o título deste artigo soa estanho. Mais ainda vindo de um Padre que usa sempre a batina. Mas eu repito: cuidado com a batina! 

Se me permitem, eu me explico. Para tanto, temos que recordar o sentido da batina. E quando digo batina, entenda-se o hábito sacerdotal, seja a batina mesma ou o clergyman, ou outra veste sacerdotal.
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A Semana da Família

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ)

Teve início com o dia dos pais, a Semana Nacional da Família, de 10 a 16 de agosto. O tema deste ano é “A espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo”. “São gestos de espiritualidade que podem fazer a grande diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, na renovação da alegria pelo amor que se renova no dia a dia pelo dom da graça de Deus”, explica Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB.

A Igreja sempre deu enorme importância à família, tratando-a como “Igreja doméstica e santuário da vida”, porque ambas nos transmitem a Fé: “tal como uma mãe ensina os seus filhos a falar e, dessa forma, a compreender e a comunicar, a Igreja, nossa Mãe, ensina-nos a linguagem da fé, para nos introduzir na inteligência e na vida da fé” (C.I.C. n.171).
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quarta-feira, 30 de julho de 2014

“CULTURAS”

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney (RJ)

Cultura é uma palavra oriunda do latim – colere, cultivar –  usada para várias acepções, podendo significar um complexo de conhecimento, culto, crenças, artes, moral e costumes de uma sociedade, geralmente associada ao conceito de civilização, incluindo todas as áreas do comportamento humano. 
Santo Agostinho, na célebre obra sobre as civilizações - “A Cidade de Deus” – resume a História do mundo na notável frase: “Dois amores fundaram duas cidades, a saber: o amor próprio, levado ao desprezo de Deus, construiu a cidade terrena; o amor a Deus, levado ao desprezo de si próprio, construiu a cidade celestial” (A Cidade de Deus, XIV, 28).
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terça-feira, 29 de julho de 2014

Luz sobre a mesa

Queridos Irmãos,
Shalom!
Há dias tenho me contido para evitar escrever a vocês e a outros amigos de forma mais clara sobre o que estamos correndo o risco de viver. Entretanto, o Evangelho de hoje ( a luz colocada no alto e nao sob o alqueire) questionou-me bastante e o e-mail de um irmao santo sensato e querido veio a confirmar minha lectio.
Infelizmente, com uma possível vitória do PT, estaremos entrando mais diretamente do que agora no que está sendo chamado de "comunismo moderno". A par disso, todos os escândalos, distorçoes da verdade, mentiras deslavadas e manipulaçao de toda espécie constituem ameaça especial. Será que, daqui a alguns meses, poderemos estar escrevendo um e-mail tao aberto como esse? Será que nao apenas os valores da fé católica (como acontece hoje) como a própria fé nao estarao sendo perseguidos, questionados, despresados? Será que agora mesmo, nesse instante, o sigilo de meu e-mail pessoal nao está sendo rompido? 
Falo a vocês como uma pessoa, católica, que nao quer ser uma luz sob um alqueire. Nao falo como formadora ou como co-fundadora. Falo como católica que lê no Catecismo que todo aquele que promover o aborto ou colaborar com ele (e é esse o caso do voto dado ao PT) está automaticamente excomungado. Falo como católica que precisa levar o Evangelho com liberdade a todos os que nao conhecem Jesus. Falo como católica que crê ser o Evangelho e o Magistério a Verdade e a felicidade para todos. Como dizia o Evangelho desse domingo, ou Deus, ou o dinheiro. Nosso povo está esquecendo-se de Deus em nome do dinheiro, está idolatrando um pseudo bem-estar como se "ter um celular no bolso" fosse capaz de apagar todos os erros absurdos do governo e da candidata do governo. É interessante o que os artigos abaixo dizem sobre isso. Se você quiser saber mais, abra o "you-tube" e digite "Dilma". Seus olhos terao mais razoes para abrir-se e rezar, pedindo ao Deus dos Impossíveis, que faça um milagre em favor do Brasil.
Repito que falo como cidadã, como pessoa, como irmã.
Deus nos abençoe a todos e nos livre de todo mal. Dinheiro, especialmente o ilusório, nao é tudo!
Passo a vocês trecho de artigo da revista canadense. Logo a seguir, Dirceu, que, ao convidar Dilma para substituí-lo na Casa Civil, chamou-a de "MInha companheira de armas". 
Nós, católicos, nao podemos ser esses tolos!!!
Por Maria Emmir Oquendo Nogueira


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quinta-feira, 3 de julho de 2014

O Vaticano reconheceu juridicamente a Associação Internacional de Exorcistas (AIE)

A Congregação para o Clero aprovou os estatutos da Associação Internacional dos Exorcistas (AIE). A Associação tem cerca de 250 exorcistas em trinta países.
Segundo o site Vatican Insider, a Associação Internacional dos Exoscistas (AIE) tem agora um estatuto jurídico. Com o decreto do dia 13 de junho de 2014, a congregação para o clero reconheceu juridicamente a AIE.
A ideia de reunir os exorcistas em uma associação – destaca o L’Osservatore Romano, surgiu na Itália com o padre Gabriele Amorth, religioso da Sociedade de São Paulo. Em 1993, padre Amorth e outros exorcistas italianos participaram de uma convenção organizada pelo exorcista francês René Chenassau e o teólogo René Laurentin. A experiência positiva se repetiu em 1994, em Ariccia, onde decidiram continuar estes encontros internacionais a cada dois anos. Foi eleito como presidente da estrutura o padre Amorth, assim foi aberto o projeto de estatuto para uma organização internacional.
O padre Francesco Bamonte disse ao L’Osservatore Romano que a aprovação feita pela Santa Sé “é motivo de alegria não apenas para os associados, mas para toda a Igreja. Deus chama alguns sacerdotes para este precioso ministério do exorcismo e da libertação, com a tarefa de acompanhar com humildade, fé e caridade as pessoas necessitadas de atenção espiritual e pastoral para sustentá-las e encorajá-las no caminho da libertação e para reavivar a esperança delas”.
O presidente da AIE disse que “o exorcismo é uma forma de caridade e benefício para as pessoas que sofrem; isto entra sem dúvida nas obras de misericórdia corporal e espiritual”.
Por Vatican Insider
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sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Beata Elena Guerra e o Espírito Santo


 Novena Em Honra ao Espírito Santo
Felizmente, em nossos dias, não podemos mais chamar o ESPÍRITO SANTO de “DIVINO DESCONHECIDO”. A cada dia que passa, experimentamos sempre mais a redescoberta do ESPÍRITO SANTO na vida da Igreja, dos fiéis e do mundo.Finalmente, o pedido do PAPA PAULO VI para que após o Concílio, houvesse um novo estudo e um novo culto à Pessoa do Espírito Santo torna-se hoje uma realidade.

Ninguém pode negar que a Novena de Pentecostes (Clique aqui para baixar a Novena) é a única bíblica, instituída pelo Senhor Jesus (Cf. At 1, 4-5) e que foi obedecida piamente pela Virgem Maria e pelos Apóstolos. O resultado desta santa obediência foi o primeiro Pentecostes no Cenáculo (At 2, 1-4).
O que muitos cristãos católicos não sabem é que existe uma ordem perpétua por parte da Igreja, que também nasceu para o mundo no dia de Pentecostes. Refiro-me ao pedido do PAPA LEÃO XIII, o pontífice que escreveu a primeira Encíclica sobre o Espírito Santo na história da Igreja, e que em 1895, incentivado por Elena Guerra, publicou uma Exortação para que todos os fiéis católicos se preparassem para a Solenidade de Pentecostes rezando a Novena. E ainda, o mesmo Papa, em 1902, escreveu aos Bispos do mundo inteiro, refazendo o pedido que fizera em 1895.

Todos nós conhecemos muitas novenas de Pentecostes, porém esta que temos em mãos é a mais significativa de todas, pois foi a BEATA ELENA GUERRA (1835-1914), declarada “APÓSTOLA DO ESPÍRITO SANTO DOS TEMPOS MODERNOS” pelo PAPA JOÃO XXIII que a escreveu. Elena, inspiradora dos três importantes documentos que o Papa Leão XIII escreveu sobre o Espírito Santo, prontificou-se a preparar uma Novena de Pentecostes para apresentá-la ao Papa, e assim o fez em 1890 chamando-a “O Novo Cenáculo”. O Papa recebeu a Novena em 1894 e um ano depois, em 1895, emanava o pedido da Novena de Pentecostes para toda a Igreja.
Uma graça do Espírito Santo nos faz tê-la. Vamos aproveitá-la! Precisamos da Nova Civilização do Amor urgentemente! E sabemos que ela será resultado da “Cultura de Pentecostes” pedida pelo PAPA JOÃO PAULO II e confirmada pelo PAPA BENTO XVI.
A Novena da Beata Elena Guerra é atual, porque continuamos ainda hoje de um Novo e Permanente Pentecostes que nos renove, que leve a Igreja ao Cenáculo e transforme a face da Terra.
Aproveite também para traduzir os Documentos do Papa Leão XIII sobre o Espírito Santo, que foram na verdade fruto da insistência da Beata Elena Guerra ao mandar-lhe dezenas de cartas.
Agradeço ao meu Arcebispo Dom Alano Maria, que foi quem me incentivou a traduzir a Novena. Agradeço ao Pe. Eduardo da ASJ que está também apaixonado pela Beata. Iremos lutar juntos para a Canonização! Meus agradecimentos também a Dom Alberto Taveira, ao Mos. Jonas, ao Marcos Vulcan, ao Reinaldo e ao Tatá pelo carinho, a oração, o incentivo e a amizade. Trabalhemos pelo Novo Pentecostes! Finalmente agradeço aos meus Paroquianos de Rio Bonito, aos membros da Fraternidade Sacerdotal, especialmente a Expedito, Ana, Viviane e Eunice. Sem vocês seria mais difícil traduzir e organizar a Novena. Deus vos abençoe!
Digamos como Elena: Veni Sancte Spiritus!

Pe. Eduardo Braga (DUDU)
Co-postulador da Causa da Beatificação da Beata Elena Guerra
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terça-feira, 27 de maio de 2014

CNBB recomenda não reeleger Dilma


Por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, em 06 Abr 2014 - Depo Comunicacão
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:
"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.
"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.
"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.
"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.
"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.
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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Não consigo mais rezar!

Também no deserto é preciso aprender a prosseguir…
Quando falamos de Cura e Libertação, não poderemos nunca esquecermos da palavra ORAÇÃO!
Quer seja para quem é ministro de Cura e Libertação, quer seja para quem está se empenhando num caminho pessoal de sua Cura e Libertação.
A Oração sempre será o ponto de partida! A Oração deverá ser sempre o centro e o fundamentodesse nosso caminhar!
Mas quando a Oração se torna um caminho de deserto para nós? Quando por meio da Oração tentamos buscar a Deus mas parece que não conseguimos nem mesmo ver um foco de Sua luz? O que devemos fazer? Como caminhar?
A pergunta não é tão simples quanto se parece; pois existem realidades em nossas vidas, situações que vivemos, que fazem realmente que não tenhamos gosto algum pela Oração, não desejamos rezar, não queremos rezar; e tudo o que parece nos levar para a Oração se torna um peso…
Mas de onde vem isso? Será que é algo que não vem de Deus, será que pode ser do Maligno?
Por que não quero mais rezar? O que devo fazer?
A verdade é que a resposta para esta pergunta apesar de ser curta, acredito que ainda seja a resposta mais exata; e que apesar de ser curta é a única que aprendi e verifiquei que funciona em todos estes meus anos de caminhada!
Então, quando nossa vida de Oração se tornar cansativa, se tornar lenta, quando não tivermos mais vontade alguma de rezar; e nem mesmo sabemos de onde vem todas estas coisas, a resposta é:
-Continue rezando…
E ai você pode se perguntar: “Mas o Danilo deve estar louco?!” Acabei de dizer que não tenho vontade, que não quero e nem sinto nada!! E o que ele me responde é:
-Continue rezando!!!
É exatamente isso que tenho aprendido, apesar de muitas vezes na prática me custar muito!Rezar sem vontade, ler a Palavra de Deus sem “sentir o gosto”, se esforçar para iniciar o Santo terço, lutar com o meu dia a dia agitado e corrido para participar da Santa Missa….E mesmo assim, sem sentir nada, não me deixar levar pela onda do momento…
A Oração é um combate: Por ela chegamos a Deus sempre, quer sintamos isso ou não, chegamos ao coração de Deus! E porque a Oração é um combate, não podemos parar de rezar, não podemos ser arrastados por um momento de mornidão, por um momento de desolação, de deserto…
Porque mesmo quando não sentimos nada e até não desejamos rezar, mas, tomamos a iniciativa e rezamos, ali Deus se manifesta, ali ganhamos de certa forma uma força para prosseguir, somos revestidos pela força que contem a Oração, que sempre será uma força de encontro com Deus…
Mas quando optamos em não rezar, o maior perigo que corremos é o perigo do pecado! Se nos deixamos envolver por esta onda de mornidão, por este deserto; é certo que se não reagirmos o pecado irá tomando um espaço em sua vida, dentro do seu coração, nas suas decisões…E assim, ao invés de você ir mesmo que aos poucos voltando a rezar com mais gosto, você vai perdendo cada vez mais o desejo pela Oração, vai perdendo cada vez mais o desejo por corresponder diferente aos desafios do dia a dia; e é bem provável que conforme o pecado for ganhando força dentro de você, você esqueça até mesmo que é uma pessoa de Deus, e esqueça do próprio Deus!
Isso é muito serio, e não estou exagerando!!! O pecado tem por obrigação de sua essência quebrar todo e qualquer vinculo que tenhamos com Deusque tenhamos com as coisas de Deus! É por isso que quanto mais caímos em pecados e não voltamos para Deus rapidamente, mais vai parecendo que Deus esta longe de nós!
Quantas pessoas conheci que eram profundamente de Deus, mas que se deixaram levar por uma espécie de mornidão na vida de Oração, e acabou que não mais rezavam, não mais adoravam, não mais liam a Palavra de Deus; e por isso foram deixando e esquecendo do próprio Deus! E ai imaginem que a vida destas pessoas se tornou uma desgraça!
Por isso entenda uma coisa muito séria:
Não precisamos sentir nada para termos uma vida de Oração que nos mantenha em Deus! Não precisamos sentir nada na Oração, não precisamos ser tocados em nossas emoções, ficarmos alegres, sorridentes, sairmos satisfeitos e coisas do tipo…A Oração, você sinta ou não, tem a força de te levar ao Coração de Deus! A Oração por aquilo que ela é, ela te deixará no “prumo”, te deixará sob a Sua proteção, graça e força!
Então, de uma vez por todas: Nunca pare de rezar, nunca desista da OraçãoSeja insistente com você mesmo, seja o “DO CONTRA“ com a ONDA que quer te deixar longe da Oração!
Tenho certeza que se você fizer esta experiência, você colherá dos melhores frutos! E chegará sim o tempo que novamente o “gosto” pela Oração florirá, voltará o tempo em que você será motivado pelos bons sentimentos, chegará o tempo em que você saberá exatamente o que Deus quer de você, porque O ouviu por meio da Oração!
Mas enquanto este tempo não chegar, lute contra tudo o que quiser te afastar do seu momento de Oração, e reze!
Espero que você possa partilhar comigo os frutos da sua persistência!
Deus abençoe sua luta!

Danilo Gesualdo
Comunidade Canção Nova
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domingo, 13 de abril de 2014

Francisco: "Quem sou eu diante do meu Senhor?



Papa Francisco deu início neste domingo aos ritos da Semana Santa, com a procissão de ramos, dia em que a Igreja recorda a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. E o fez entre ramos de oliveiras e palmas, trazidas por milhares de fiéis que vieram até a Praça São Pedro para participar da celebração eucarística. É o início da festa cristã que, ao longo de toda a semana e com diversos atos litúrgicos, celebrará a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Na procissão pelo interior da Praça São Pedro, que deu início à celebração eucarística, Francisco foi precedido por jovens da Diocese de Roma e de todos os continentes, por cerca de 100 sacerdotes, bispos e cardeais que concelebram a Santa Missa.

Também neste domingo a Igreja celebra a Jornada Mundial da Juventude em nível diocesano. No encerramento da celebração a entrega por jovensbrasileiros, dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude – a Cruz da redenção e o Ícone de Nossa Senhora – aos jovens poloneses. Recordamos que a próxima JMJ com a presença do Santo Padre será em Cracóvia, em 2016.

O Papa deixou de lado a sua homilia escrita e improvisou uma profunda reflexão recordando os personagens descritos na leitura do Evangelho deste domingo. O Papa pediu um exame de consciência a todos os fiéis, e com qual personagem nos identificamos.

Esta semana tem início com a procissão alegre com os ramos de oliveira – disse o Papa -: todo o povo acolhe Jesus. As crianças, os jovens cantam, louvam a Jesus. Mas esta semana vai avante no mistério da morte de Jesus e da sua ressurreição. Ouvimos as palavras da Paixão do Senhor. Então o Papa faz uma pergunta:


"Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu, diante de Jesus que entra em festa em Jerusalém? Eu sou capaz de expressar a minha alegria, de louvá-lo? Ou me distancio? Quem sou eu, diante de Jesus que sofre? Ouvimos muitos nomes: muitos nomes. O grupo de líderes, alguns sacerdotes, allguns fariseus, alguns mestres da lei que tinha decidido matá-lo. Eles estavam esperando a oportunidade para prendê-lo."

E o Papa continua as suas perguntas:

"Eu sou como um deles? Também ouvimos outro nome: Judas. 30 moedas. Eu sou como Judas? Ouvimos ainda outros nomes: os discípulos que não entendiam nada, que se adormatavam enquanto o Senhor sofria."

A minha vida está adormentada? Ou sou como os discípulos, que não entendiam o que significava trair Jesus? Como aquele discípulo que queria resolver tudo com a espada: eu sou como eles?

"Eu sou como Judas, que finge amar e beija o Mestre para entregá-lo, para traí-lo? Eu sou um traidor? Eu sou como os líderes que, com pressa, fazem o tribunal e procuram falsos testemunhos: Eu sou como eles? E quando eu faço essas coisas, se eu as faço, acredito que com isso salvo o povo?"

Francisco continua com as suas perguntas em meio a uma Praça silenciosa e reflexiva.

"Eu sou como Pilatos que, quando vejo que a situação está difícil, eu lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar - ou condeno eu - as pessoas? Eu sou como aquela multidão que não sabia bem se se encontravam em uma reunião religiosa, ou num processo ou em um circo, e escolhe Barrabás? Para eles é a mesma coisa: era mais divertido humilhar Jesus."

Eu sou como os soldados que batem no Senhor, cospem n’Ele, O insultam, se divertem com a humilhação do Senhor? Eu sou como o Cirineu, que voltava do trabalho, cansado, mas ele teve a boa vontade de ajudar o Senhor a carregar a cruz ? Eu sou como aqueles que passavam diante da Cruz de Jesus e zombavam d’Ele: “Mas ... tão corajoso! Desça da cruz, e nós vamos acreditar n’Ele”. O insulto a Jesus ... Eu sou como aquelas mulheres corajosas, e como a Mãe de Jesus, que estavam ali, sofrendo em silêncio?


"Eu sou como José, o discípulo escondido, que leva o corpo de Jesus com amor, para sepultá-lo? Eu sou como essas duas Marias que permanecem na porta do sepulcro, chorando, rezando? Eu sou como esses líderes que no dia seguinte foram a Pilatos para dizer: “Mas, olha ele dizia que iria ressuscitar; que não seja mais um engano”, e bloqueiam a vida, bloqueando o sepulcro para defender a doutrina, para que a vida não venha para fora? Onde está meu coração?"

E o Papa conclui: “A qual dessas pessoas eu me assemelho? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana".

(News.va)
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