quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Gilberto Gomes da Obra de Maria é eleito presidente da FRATER

Gilberto Gomes Barbosa, fundador da Comunidade Obra de Maria, foi eleito o novo presidente da Fraternidade Católica, a FRATER, na última quarta-feira (30), em Assis, na Itália.
Gilberto Barbosa deixa a presidência da FRATER no Brasil, a qual é assumida por Aluízio Nóbrega, fundador da Comunidade Face de Cristo, e assume a Fraternidade Católica em âmbito mundial procedendo o atual presidente, Matteo Calisi, fundador da Comunidade de Jesus.
Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém do Pará e Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL, também acompanhou a eleição na Itália. Gilberto Barbosa ainda terá um encontro com o Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica, o ICCRS.
A Fraternidade Católica, fundada pelo Pontifício Conselho para os Leigos em 1990, é o órgão de serviço criado com a missão de atender as Novas Comunidades Carismáticas Católicas de Vida e Aliança. Seu objetivo principal é promover a comunhão, partilha e ajuda mútua entre seus membros.
Unamo-nos em oração por esta nova missão na vida de nosso irmão Gilberto Barbosa e por todas as Comunidades Carismáticas Católicas do mundo.
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Cuidado com o Halloween!

“O Halloween é o Hosana do Diabo.” (Padre Gabriele Amorth)

Todo dia 31 de Outubro existe uma festa chamada Halloween, também conhecido aqui no Brasil como o Dia das Bruxas.
Esta dia chamado de Halloween é uma data comemorativa que tem sua origem ainda com o povo Celta, dizem que há mais de 2300 anos.
Era uma data que para o povo Celta, por ser o ultimo dia do verão, diziam que os espíritos dos mortos saiam de suas covas e iriam de encontro ao vivos para tomar posse de seus corpos. É claro que o povo, Celta por medo destas almas, decidiram então colocar em suas casas, de preferência na frente das mesmas, objetos que pudessem “assustar” estas almas, e colocavam Caveiras, ossos, bonecos enfeitados e coisas do tipo.
Portanto a origem desta festa é a MORTE, as almas que que se levantam e vem de encontro aos vivos.
Na verdade esta festa esta cheia de realidades que nos apresenta o Ocultismo de frente: Bruxas, Fantasmas, Caveiras e personagens ligados ao terror…
Hallowenn tem a origem de seu nome que em ingles se diz: “All Hallow’s Eve” (Vigília de Todos os Santos), e atualmente antecede o que para nós Católicos Apostólicos Romanos o Dia de todos os Santos e posteriormente o dia de Finados, ou alguns mais antigos ainda o chama de dia dos mortos.
E ai começa a grande confusão que sempre o Ocultimo quer trazer em meio à nós. Nós Católicos temos o nosso “dia dos mortos” (FINADOS) que é claro tem um outro significado, e para se aproveitarem daquela data que era comemorado o dia dos mortos também para o povo Celta, mas é claro com outro significado, o Diabo na sua esperteza conseguiu introduzir esta festa chamada Halloween.
O grande problema disso tudo é que para os Satanistas, para os Bruxos, para muitas seitas ocultistas, este dia de Halloween não é somente uma data histórica, mas se tornou para eles o GRANDE DIA do DIABO! É o dia em que se reúnem para fazer suas celebrações mais macabras, rituais verdadeiramente satânicos  na qual envolve sacrifícios de animais e se chega a realizar até mesmo sacrifícios humanos.

Não pensem que isso é historinhas sobre satanismo ou coisas do tipo; isso é real e é mais real do que imaginamos. Satanistas e ocultistas de muitos “ramos” utilizam estes dias para profanar o Sagrado de Deus, é o momento de grande exaltação do demônio  e ai muitos procuram ir a igreja e verem se de alguma forma conseguem levar uma hóstia consagrada para tais rituais, com o propósito de ofender a Deus, existe ainda nestes rituais muitas orgias sexuais com as pessoas que lá participam.
Então o que era a mais de 2300 anos atrás uma data que podemos chamar hoje de anti-cristã, pois contraria o principio do cristianismo, hoje se tornou uma festa totalmente pagã. Padre Gabriele Amorth diz:

“Halloween é uma armadilha do demônio. É uma festa nojenta e me dá nojo…” e ainda completa: “Trata-se de uma coisa pagã, anticristã e anticatólica…”

Deixamos os nossos filhos se vestirem de diabos, bruxos e bruxas, se pintarem dos mais bizarros personagens trashs da TV Americana, e tudo isso para que? Para que exaltar aquilo que não deve ser exaltado? Qual o intuito de se vestir de diabo, de demônios  de bruxos, magos e coisas do tipo?

Para os satanistas é uma maneira de instigarem as crianças e os jovens a fazerem memória para o mundo daquilo que eles comemoram: o DIA DO DIABO.
Aqui no Brasil ainda não está tão difundida esta festa de Halloween como para o povo AMERICANO, mas sei que será importante este artigo também para o povo AMERICANO. O meu BLOG é visto pelos Americanos, sei disso, e é visto provavelmente por brasileiros que moram lá.

Sem contar que o clima de magia no ar para os Jovens fica aguçado, tem jovens que aproveitam já que estão vestidos destas formas para fazerem alguns tipos de rituais que viram em filmes, que acharam na internet; abrindo uma grande brecha para o demônio. Isso é muito sério.
A verdade é que este dia se tornou um dia propicio para se cultuar o demônio das mais diversas maneiras que você imaginar.
Enquanto escrevo este artigo, estou conversando com uma jovem que se envolveu de maneira muito profunda com satanismo, e resolvi perguntar a ela se na data de Halloween esta seita que ela participava, faziam algo. Ela me disse que sim, que faziam reuniões com grupos na qual ofereciam sacrifícios aos demônios  e que ela de maneira particular, preferia oferecer do seu próprio sangue, mas que pessoas que não queriam oferecer seu próprio sangue, ofereciam a de animais que lá eram mortos…
Não quero ficar me delongando muito, fazendo diversas comparações e coisas do tipo, mas acho que deu para entender o que se passa na verdade por detrás das comemorações que acontecem no dia de Halloween. E que não convém ficarmos participando e fazendo memoria das coisas que representam o próprio MAL.

Mas ao contrário, dia 31 de Outubro, quando se comemora o Dia das Bruxas, é o dia de permanecermos ainda mais em oração, voltados para Deus, intercedendo para que pessoas inocentes não se machuquem com estas práticas sedutoras de Halloween.
Esta jovem que estou acompanhando, um dia poderá testemunhar aqui no BLOG tudo o que ela viveu. Ainda estamos passando por um processo de libertação de muitas coisas, mas sei que em breve, muito breve ela estará completamente livre!
Deus abençoe você!

Danilo Gesualdo
Comunidade Canção Nova
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Buscando fundamentar meu ateísmo pelo estudo, tornei-me católica!

Megan Hodder era uma jovem e ávida leitora do neoateísmo, mas sua vida mudou quando ela leu o trabalho dos seus ‘inimigos’ católicos
Na última Páscoa, quando eu estava começando a explorar a possibilidade de que deveria haver algo a mais na fé católica, além do que eu tinha acreditado e sido levada a crer, eu li “Cartas a um jovem católico”, de George Weigel01. Uma passagem em particular chamou-me a atenção.

Falando dos milagres do Novo Testamento e do significado de fé, Weigel escreve: “No jeito católico de ver as coisas, andar sobre as águas é algo totalmente sensato a se fazer. Ficar no barco, atendo-se tenazmente às nossas pequenas comodidades, é loucura.”

Nos meses seguintes, aquela vida fora do barco – a vida da fé – começou a fazer bastante sentido para mim, a ponto de eu não poder mais justificar ficar parada. No último fim de semana eu fui batizada e confirmada na Igreja Católica.

É claro, isso não deveria acontecer. Fé é algo que a minha geração não considera, mas deixa de lado e ignora. Eu cresci sem nenhuma religião e tinha oito anos quando aconteceu o atentado de 11 de setembro.

A religião era irrelevante na minha vida pessoal e, durante meus anos na escola, a religião só proporcionava um fundo de notícias de violência e extremismo. Eu lia avidamente Dawkins, Harris e Hitchens, cujas ideias eram tão parecidas com as minhas que eu empurrava quaisquer dúvidas para o fundo da minha mente. Afinal, qual alternativa havia lá para o ateísmo?

Como uma adolescente, eu percebi que precisava ler além dos meus polemistas favoritos, como começar a pesquisar as ideias dos mais egrégios inimigos da razão, os católicos, a fim de defender com mais propriedade minha visão de mundo. Foi aqui, ironicamente, que os problemas começaram.

Eu comecei lendo o discurso do Papa Bento XVI em Ratisbona, ciente de que tinha gerado controvérsia na ocasião e era uma espécie de tentativa – fútil, é claro – de reconciliar fé e razão. Também li o menor livro de sua autoria que pude encontrar, On Conscience02. Eu esperava – e desejava – achar preconceitos e irracionalidade para sustentar meu ateísmo. 

Ao contrário, fui colocada diante de um Deus que era o Logos; não um ditador sobrenatural esmagador da razão humana, mas o parâmetro de bondade e verdade objetiva que se expressa a Si mesmo e para o qual nossa razão se dirige e no qual ela se completa, uma entidade que não controla nossa moral roboticamente, mas que é a fonte de nossa percepção moral, uma percepção que requer desenvolvimento e formação por meio do exercício consciente do livre-arbítrio.

Era uma percepção da fé mais humana, sutil e fiável do que eu esperava. Não me conduziu a uma epifania espiritual dramática, mas animou-me a buscar mais no catolicismo, a reexaminar com um olhar mais crítico alguns dos problemas que tinha com o ateísmo.

Primeiro, moralidade. Para mim, uma moralidade ateísta conduzia a duas áreas igualmente problemáticas: ou era subjetiva a ponto de ser insignificante ou, quando seguida racionalmente, implicava resultados intuitivamente repulsivos, como a postura de Sam Harris sobre a tortura. Mas as mais atraentes teorias que poderiam contornar esses problemas, como a ética das virtudes, geralmente o faziam a partir da existência de Deus. Antes, com minha compreensão caricata de teísmo, eu acharia isso absurdo. Agora, com o discernimento mais profundo que eu tinha começado a desenvolver, eu não tinha tanta certeza.

Depois, metafísica. Eu percebi rapidamente que confiar nos neoateístas para argumentar contra a existência de Deus era um erro: Dawkins, por exemplo, dá um tratamento dissimuladamente superficial a Tomás de Aquino em “Deus, um delírio”, abordando apenas o resumo das cinco vias de São Tomás – e distorcendo as provas resumidas, para variar.Informando-me melhor sobre as ideias aristotélico-tomistas, eu as considerei uma explanação bastante válida do mundo natural, contra a qual os filósofos ateístas não tinham conseguido fazer um ataque coerente.

O que eu ainda não entendia era como uma teologia que operava em harmonia com a razão humana poderia ser, ao mesmo tempo, nas palavras de Bento XVI, “uma teologia fundamentada na fé bíblica”. Eu sempre considerei que a sola scriptura, mesmo com suas evidentes falácias e deficiências, era de certo modo consistente, acreditando nos cristãos que leem a Bíblia. Então eu fiquei surpresa ao descobrir que esta visão poderia ser refutada com veemência tanto pelo ponto de vista católico – lendo a Bíblia através da Igreja e de sua história, à luz da Tradição – como pelo ateu.

Eu procurei por absurdos e inconsistências na fé católica que pudessem descarrilhar minhas ideias da inquietante conclusão à qual eu me dirigia, mas o irritante do catolicismo é sua coerência: uma vez que você aceita a estrutura básica de conceitos, todas as outras coisas se ajustam com uma rapidez incrível. “Os mistérios cristãos são um todo indivisível”, escreveu Edith Stein em “A ciência da cruz”03. “Se entramos em um, somos levados a todos os outros”. A beleza e autenticidade até das mais aparentemente difíceis partes do catolicismo, como a moral sexual, se tornaram claras quando não eram mais vistas como uma lista descontextualizada de proibições, mas como componentes essenciais no corpo complexo do ensinamento da Igreja.

Havia um último problema, porém: minha falta de familiaridade com a fé como algo vivido. Para mim, toda a prática e a língua da religião – oração, hinos, Missa – eram algo totalmente estranho, em direção ao qual eu relutava em dar o primeiro passo.

Minhas amizades com católicos praticantes finalmente convenceram-me que eu tinha que fazer uma decisão. Fé, no fim das contas, não é meramente um exercício intelectual, um assentimento a certas proposições; é um radical ato da vontade, que engendra uma mudança total da pessoa. Os livros levaram-me a ver o catolicismo como uma conjectura plausível, mas o catolicismo como uma verdade viva eu só entendi observando aqueles que já serviam a Igreja por meio da vida da graça.

Eu cresci numa cultura que tem amplamente virado as costas para a fé. Por isso eu era capaz de levar minha vida adiante com meu ateísmo mal concebido e incontestado, e isso explica pelo menos parcialmente a grande extensão de apoio popular que têm os neoateístas: para cada ateu ponderado e bem informado, existirão outros com nenhuma experiência pessoal de religião e nenhum interesse em argumentar simplesmente indo na onda da maré cultural.

Enquanto a popularidade do ateísmo beligerante e reacionário diminui, cristãos sérios capazes de explicar e defender sua fé serão uma presença crescentemente vital na esfera pública. Eu espero que eu seja um pequeno exemplo da força de atração que o catolicismo ainda carrega em uma época que lhe parece às vezes irascivelmente oposta.

Por Megan Hodder, 24 de maio de 2013
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Ofendi a castidade pela vivência em minha intimidade sexual. E agora?

Muitos jovens são conscientes de que acabaram tratando de maneira superficial a realidade íntima e profunda do sexo
Há muitas pessoas que acreditam que os jovens perderam toda inibição diante do sexo. Isso não é verdade. Com o passar do tempo, muitos se envergonham das suas relações sexuais. Posso dizer que a maioria dos jovens com quem converso sobre este assunto gostaria de ter esperado mais.
 
Os motivos alegados por eles são do estilo de que já não estão mais saindo com essa pessoa, que chegaram  mais longe do que gostariam, que não perceberam o que realmente estavam fazendo, que haviam bebido demais.
 
No caso dos homens, é frequente ouvir que se empolgaram demais e depois não sabiam como parar; entre as mulheres, muitas pensavam que, se não fizessem sexo, perderiam a pessoa de quem gostavam. Há um lista enorme de motivos, inclusive de cunho moral.
 
Muitas vezes, manifestam pouca autoestima e, se elas sentem que foram maltratadas, pensam inclusive que mereciam isso. Nos homens, no entanto, esta falta de autoestima se manifesta mais no âmbito do álcool e demais drogas.
 
Em geral, o raciocínio que fazem é difícil de entender do lado de fora; no entanto, aparece como muito interiorizado por eles: para estar como estou, sempre havia tempo, mas já não posso voltar atrás, ser como era.
 
Muitos deles são conscientes de que trataram com muita frivolidade algo tão íntimo, como a sexualidade.
 
É preciso falar da segunda virgindade.
 
O que se fez, feito está, já não há volta, mas é verdade que muitos não eram conscientes de quão importante era não ter feito isso. Repito, é hora da segunda virgindade.
 
Se realmente, a partir deste momento, você quer guardar sua intimidade até o casamento, é preciso falar com seu o(a) namorado(a), com clareza, sobre como você gostaria de viver sua sexualidade até que se casem.
 
Se sua decisão for aceita, o relacionamento continua. Do contrário, é sinal inequívoco de que a outra pessoa não a(o) ama como você quer ser amada(o). Portanto, ainda que seja custoso, é preciso acabar com este relacionamento.
 
Perceber que é possível viver assim aumenta a autoestima e o amor no casal. Além disso, devolve a esperança, que em muitos casos se considerava perdida.
 
(Original publicado no blog “Pequeños secretos de la vida en común”)
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Jesus Cristo fundou a Igreja católica, afirmam as escrituras e a história.

Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja (Mt 16, 18)
Por Edson Sampel

Jesus Cristo fundou a Igreja católica. Grafa-se corretamente a palavra “católica”, que quer dizer universal, com cê minúsculo, porque não se trata de um nome próprio, mas de um atributo da única Igreja de Cristo. 

Vejamos alguns trechos da constituição dogmática Lumen Gentium:

A) “Por isso, não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiserem nela entrar ou nela perseverar.” (N. 14a, grifos meus);

B) “Este sacrossanto sínodo, seguindo os passos do Concílio Vaticano I, com ele ensina e declara que Jesus Cristo pastor eterno fundou a santa Igreja (…) e [Jesus] quis que os sucessores dos apóstolos fossem em sua Igreja pastores até a consumação dos séculos.” (N. 18b, grifos meus).

No ano 2000, a Congregação para a Doutrina da Fé, através da declaração Dominus Iesus, reiterou a doutrina bimilenar:

A) “Deve-se crer firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por ele [Cristo] fundada.” (N. 16b, grifos meus);

B) “Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja católica” (N. 16c, grifos meus);

C) “Existe, portanto, uma única Igreja de Cristo, que subsiste (continua a existir) na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele.” (N. 17a, grifos meus).

Os dois documentos supramencionados, embora embasados, é óbvio, tanto na sagrada tradição quanto na sagrada escritura, não deixam de ser uma referência mais para os católicos.

Nossos irmãos separados, os temporãos no cristianismo (século XVI), não podem, todavia, negar a história. Desta feita, muito tempo antes do Concílio de Niceia, no século IV, data em que alguns protestantes querem ver o início do catolicismo, o papa Clemente (+97), por exemplo, com autoridade doutrinal, dirige-se à Igreja de Corinto.

O papa Vitor I (+199) teve atuação decisiva na escolha da data da Páscoa, em controvérsia com outras comunidades. Os papas Zeferino (+217) e Calixto (+222), na questão sobre a penitência, na disputa sobre o batismo dos hereges, também deram a última palavra.

Santo Inácio elogia a Igreja de Roma, em virtude de ser ela a sé primeira. Santo Irineu exige a união doutrinal com a Igreja de Roma. São Cipriano, por seu turno, vê naquela Igreja a fonte da unidade eclesiástica. São Jerônimo, o tradutor da bíblia, escreve ao papa Dâmaso I (+384), dizendo que “no meio das convulsões da heresia ariana, a verdade encontra-se somente com Roma.”

Na Igreja católica apostólica romana está atuante e vigorosa a totalidade dos recursos salvíficos legados pelo divino salvador, sobremodo os sete sacramentos.  

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Adoção: pais e mães por escolha de Deus

O amor, quando é Amor, “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta…”. É o que registra São Paulo na I Carta aos Coríntios. Há quem diga ainda, sobre o amor dos pais, que ele é antes adotivo do que biológico. “Muitas dúvidas foram dissipadas, muitos mitos e falsas expectativas foram abandonados. Estávamos ‘grávidos’ e queríamos isto.” testemunha Elizângela Roque sobre o processo de adoção que ela e o esposo, Sílvio Roque, estão vivendo. Segundo dados da Vara de Infância no Distrito Federal, são mais de 300 famílias habilitadas para a adoção, enquanto a quantidade de crianças à espera de um novo lar não passa de 170. No Brasil, os números representam melhor a realidade da adoção. São 31 mil famílias para pouco mais de 4 mil crianças.
Segundo o psicólogo-chefe do setor de adoção da Vara de Infância do Distrito Federal, Walter Gomes, o grande problema que faz com que as pessoas passem anos nas filas de adoção está no perfil escolhido. “Das 382 famílias habilitadas, 361 querem uma criança de 0 a 2 anos, branca, saudável e sem irmãos”, afirma. Walter ressalta ainda que, no DF, não há nenhuma criança neste perfil, o que deixa a fila mais estática ainda.
Para o casal Cristiane e Cristiano Mascarenhas, a espera por um filho biológico foi custosa. Depois de 10 anos de casamento eles começaram a se preocupar com a gravidez que não chegava. A partir da vivência do método natural, Cristiane descobriu que não ovulava, fez tratamento e aguardaram mais alguns anos. Depois disso, foi feita a investigação no esposo. “Foi aí que descobrimos que a dificuldade para engravidar era maior do que pensávamos”, conta Cristiane.
O casal relata que o processo de acolher que não poderiam gerar filhos biológicos foi muito doloroso. “Sempre que alguém rezava por mim, Deus falava que um dia eu engravidaria. Isso me deixava triste, pois eu conhecia a nossa realidade e os médicos descartavam qualquer chance disso acontecer”, conta.
Sem muita expectativa, entraram na fila de adoção em 2000. Somente em 2005, após receberem uma confirmação na Palavra de Deus, o casal se abriu para a adoção. “Descobrimos o João Pedro em um abrigo, em Sobral. Tempos atrás havíamos escolhido este nome caso tivéssemos um filho biológico”, diz. Embora estivesse disponível para eles a adoção de um bebê, o casal partilha que, em oração, Deus disse que seria uma criança mais velha. João Pedro tinha seis anos na época. “Foi preciso renunciar, por amor a Deus e ao João Pedro, os momentos da primeira infância. Nossa prioridade foi acolher a vontade de Deus”, diz o casal.
Em 2008, Cristiane e Cristiano adotaram mais uma criança: Ana Beatriz, de 8 anos. “Com a chegada da Ana Beatriz, foi possível descobrir com clareza o papel de cada um na nossa família, ser pai e ser mãe. É sempre um aprendizado de amor”.
Depois de muito sofrer, procurar tratamentos, ouvir palavras negativas dos médicos, o milagre chamado Maria Clara chega na família Mascarenhas.  Cristiane estava grávida! “Eu tinha 38 anos e um corpo maltratado pela quantidade de hormônios que tomei nas tentativas anteriores de engravidar. Mas eu disse uma vez ao Cristiano que se realmente Deus quisesse nos dar um filho biológico, ele não precisaria de óvulo nem tampouco de esperma”, relembra a mãe.
No caso de Elizângela e Sílvio Roque, a família já é numerosa: cinco filhos. Eles contam que em 2008 conheceram uma criança na escola dos filhos que não tinha referências familiares. “A criança estava sempre ausente das atividades que envolviam famílias ou que necessitassem comprar algo. Eu e meu marido passamos a ajudá-la, sem interesse algum em adotá-la”, conta Eliz.
Na época, o casal tinha quatro filhos, mas os laços com esta nova criança foram se estreitando, então, começaram a pensar na adoção. “Em 2009, engravidei do meu quinto bebê e resolvemos aguardar um pouco.” O casal afirma que o desafio se tornava cada vez maior pois seria muito difícil acolher uma criança de cinco anos.  No mesmo ano, Eliz e Sílvio descobriram que a criança tinha um irmão de oito anos. Para eles, um grande impacto, pois a legislação vigente não permite que grupos de irmãos sejam separados nos processos de adoção.
Os pais contam que pediram que próprio Deus batesse na porta deles e lhes desse sinais concretos sobre o que fazer. Para eles, a adoção é um passo muito sério e não poderia ser uma decisão baseada apenas em sentimentos. “E Deus respondeu. Recebemos uma ligação do Tribunal de Justiça dizendo que ficaram sabendo que éramos um casal presente na vida das duas crianças, e que a escola nos tinha como referência há bastante tempo”, relata Eliz. Essa prática do TJ é comum nestes casos. A ligação, segundo Eliz, tinha a intenção de buscar possíveis pais para crianças abrigadas. “Eles queriam saber se tínhamos o interesse em adotar os garotos. Para nós, foi uma grata surpresa de Deus!”.
O casal vive, agora, um período chamado estágio de convivência. Segundo o psicólogo Walter Gomes, este período existe para solidificar os vínculos. As crianças passam tardes com as famílias e, dependendo dos casos, pernoitam. São sempre com horários estabelecidos e previamente agendados.“O tempo de duração deste estágio varia muito. Depende da disponibilidade de agenda da família, do vínculo emocional. Um dos sinais que nos fazem perceber que é o tempo de passar para a etapa seguinte é se a criança apresenta sofrimento em ficar distante da família”, conta.
Walter ressalta que a Vara de Infância valoriza muito este período de estágio, pois se trata de uma prevenção de casos de devoluções, extremamente traumáticos para a criança.
A fase atual é a de inserção dos garotos na vida familiar e na realidade dos filhos do casal. “Vimos algo muito belo acontecer diante de nossos olhos: uma interação bela e saudável entre todas as crianças. Eles tratam-se, desde o início, como irmãos, que brincam, brigam, reconciliam-se e começam tudo de novo. Muito naturalmente.”, descreve a mãe.
A novidade na família Roque não é apenas a chegada dos dois garotos, mas uma nova vida que nasce dentro desse processo de escolha de amor. “O último presente de Deus, mais recente, foi uma nova gestação. Estou grávida de oito semanas e muito feliz por ser escolhida por Deus para esta função tão importante: a de ser mãe. Mãe adotiva, Mãe biológica, sou Mãe, simplesmente Mãe, por providência de Deus.”
Apoio à gestante
A Vara de Infância possui também um programa especial de acompanhamento de gestantes. Segundo Walter Gomes, para evitar que as mulheres recorram ao aborto, elas são acompanhadas e estimuladas a darem prosseguimento à gravidez. “Geralmente são mães que não despertaram para a maternidade, vítimas de estupro ou outras situações. Elas podem entregar os filhos, se quiserem”.
Walter afirma que 50% das mulheres desistem de entregar as crianças para a adoção e que todo o processo é feito com muita tranquilidade, deixando as mães muito à vontade para decidir o que fazer quando os filhos nascem.
Narlla Sales
Membro da Comunidade de Aliança Shalom
Fonte: www.comshalom.org/adocao-pais-e-maes-por-escolha-de-deus
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Papa Francisco: Que o antissemitismo seja banido do coração de todo homem e de toda mulher!

VATICANO, 11 Out. 13 / 01:02 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao receber nesta manhã à delegação da comunidade judaica de Roma, o Papa Francisco assegurou que nenhum cristão pode ser antissemita e exclamou: "Que o antissemitismo seja banido do coração de todo homem e de toda mulher!".
Depois de saudar todos com afeto, de modo particular ao Rabino Chefe de Roma, doutor Riccardo Di Segni, a quem agradeceu as palavras que lhe dirigiu previamente, o Santo Padre disse: "como bispo de Roma, sinto particularmente próxima a vida da comunidade judaica da cidade: sei que essa, com outros dois mil anos de ininterrupta presença, pode orgulhar-se por ser a mais antiga da Europa ocidental.".
"Por muitos séculos, portanto, a Comunidade judaica e a Igreja de Roma convivem nesta nossa cidade, com uma história – nós o sabemos bem – que muitas vezes foi perpassada por incompreensões e também por autênticas injustiças. É uma história, porém, que com a ajuda de Deus, conheceu por muitas décadas o desenvolvimento de relações amigáveis e fraternas.", destacou.
O Papa Francisco recordou que "para esta mudança de mentalidade certamente contribuiu, por parte católica, a reflexão do Concílio Vaticano II, mas uma contribuição não menor veio da vida e da ação, de ambas as partes, de homens sábios e generosos, capazes de reconhecer o chamado do Senhor e de caminhar com coragem em novos caminhos de encontro e de diálogo".
"Paradoxalmente, a comum tragédia da guerra nos ensinou a caminhar juntos. Recordaremos em poucos dias o 70º aniversário da deportação dos judeus de Roma. Faremos memória e rezaremos por tantas vítimas inocentes das barbáries humanas, pelas suas famílias. Será também a ocasião para manter sempre vigilante a nossa atenção a fim de que não retomem a vida, sob nenhum pretexto, formas de intolerância e de antissemitismo, em Roma e no resto do mundo".
"Já disse outras vezes e gosto de repeti-lo agora: é uma contradição que um cristão seja antissemita. Um pouco de suas raízes são judaicas. Um cristão não pode ser antissemita! O antissemitismo seja banido do coração e da vida de cada homem e de cada mulher!", sublinhou.
O Santo Padre disse que este aniversário também nos permitirá recordar que na hora das trevas a comunidade cristã desta cidade soube estender a mão ao irmão em dificuldade, dado que numerosos institutos religiosos, mosteiros e as mesmas basílicas papais, interpretando a vontade do Papa, abriram suas portas para uma fraterna acolhida, enquanto tantos cristãos comuns ofereceram a ajuda que podiam dar.
E se despediu com estas palavras: "espero contribuir aqui em Roma, como Bispo, para esta proximidade e amizade, assim como tive a graça – porque foi uma graça – de fazer com a comunidade judaica de Buenos Aires. Entre as muitas coisas que podemos ter em comum, está o testemunho da verdade das dez palavras, do Decálogo, como sólido fundamento e fonte de vida também para a nossa sociedade, tão desorientada por um pluralismo extremo de escolhas e de orientações e marcada por um relativismo que leva a não ter mais pontos de referência sólidos e seguros".
"Queridos amigos, agradeço-vos pela vossa visita e invoco convosco a proteção e a benção do Altíssimo para este nosso comum caminho de amizade e de confiança. Ele Possa, em sua benevolência, conceder aos nossos dias a sua paz. Obrigado.", adicionou.
Mensagem pelos 70 anos da deportação dos judeus de Roma
O Papa também entregou uma mensagem com motivo da comemoração do 70° aniversário da deportação dos judeus de Roma na qual, dirigindo-se ao rabino chefe desta cidade, junto aos estimados membros da comunidade, manifesta seu desejo de unir-se espiritualmente e na oração a esta comemoração.
"Enquanto voltamos com a memória àquelas trágicas horas de outubro de 1943, é nosso dever –escreve o Santo Padre– ter presente diante dos nossos olhos o destino daqueles deportados, perceber seu temor, sua dor, seu desespero, para não esquecê-los, para mantê-los vivos, em nossa lembrança e em nossa oração, junto a suas famílias, a seus parentes e amigos, que choraram sua perda e ficaram consternados frente à barbárie a que pode chegar o ser humano".
E acrescenta que fazer memória de um evento não significa simplesmente ter uma lembrança; significa também e, sobretudo, nos esforçar para compreender qual é a mensagem que isso representa para nosso hoje, de modo que a memória do passado possa ensinar a do presente e chegar a ser luz que ilumina o caminho do futuro.

Fonte: ACI DIGITAL
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