terça-feira, 30 de junho de 2009

segunda-feira, 29 de junho de 2009

OS “NOVOS FIÉIS”

LEVANTEM-SE, POIS, OS FIÉIS.MESMO QUE MACHUCADOS, DOENTES, TRAÍDOS E COM FERIDAS DE MORTE.
Porque, após Sua ressurreição, o Senhor não se mostrou completamente sem feridas, em um corpo intacto, sem machucados, e sim, revelou Sua presença a Tomé através de Sua Chaga? Porque estas feridas estariam ali, em um Corpo ressurreto senão para uma indicação que foram estes sofrimentos que salvaram o mundo. É a mesma pergunta que fazemos: Porque eu sofro tanto se Deus está comigo?
As feridas do Senhor são como “placas” de sinalização com as informações necessárias para chegarmos ao nosso destino final: a eternidade. Sem estes sofrimentos não teríamos um indicativo por onde seguir. Como se viaja em uma rodovia que não tenham placas de sinalização? Será que se Tomé não tocasse a chaga ele permaneceria no caminho de Cristo?
As Escrituras são claras quando afirmam que “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja. (Col. 1,24).
Logo, ao que tudo indica, eu também sou responsável em apresentar a Salvação às pessoas. Teria uma relação entre a apresentação das chagas de Cristo a Tomé com a apresentação de nossos machucados para a salvação de alguém? Sim. O Senhor ensinou-nos a salvação de muitas pessoas exige uma oferenda de nós mesmos.
Pelos nossos sofrimentos, em Cristo, temos uma condição misteriosa de resgate e salvamentos de muitas almas. Senão, porque a Escritura diria “Crê você e sua família será salva”? (At. 16,31) senão pela certeza de que, mesmo no sofrimento, almas seriam salvas?
Esta relação de sofrimento com crença é a nova ordem deste século. Não é uma novidade em sua essência, pois, o Senhor já disse isso e sempre reafirma através da Igreja, dos santos e dos profetas destes tempos. Contudo, ela é nova na forma de se viver, nos métodos para se desenvolver e na expressão com que é anunciada.
O Senhor está chamando os “novos fieis”. Aqueles que já se lambuzaram da mentira, da vaidade, da sexualidade errada e querem beber de um Vinho novo e vestir uma nova ropuagem. Deus está convocando os novos fieis de um jeito novo. E a maior característica destes “fieis novos” são suas feridas expostas, machucados, cansaço físico, esgotamento da fé. Eles estão sendo recrutados para serem ofertórios vivos para a salvação do mundo. São os fieis da hora final. São os cristãos nascidos das bodas de Caná. Os fieis medrosos da Barca.
Os novos fieis não praticam atos de heroísmo evangélico. Não estão com Deus por causa de carro, casa, fama ou fortuna. Não ficam gritando pelas ruas chamando a atenção para si mesmos. Mas, são os que trazem em suas vidas chicotadas de velório, facadas de relacionamentos que não deram certo, mágoas de si mesmo por não terem êxito na vida. Que horror. São cristãos estranhos. Doentes, traídos, adulterados, bêbados, mesquinhos, medrosos e frustrados em seus casamentos. São pessoas que normalmente não seriam bem vindos em muitos templos. Mas, que O Senhor está convocando para se levantarem.
Tem muito fiel a Deus jogado na rua. Tem muito fiel a Deus largado em prostíbulo. Existe um grande número de jovens fieis lançados nos calabouços das drogas. Existe um número gritante de fieis a Deus perdidos nos sites pornográficos da Internet. E eles devem ser resgatados e levantados. Soerguidos. E O Senhor os chama como estandartes, para levantarem suas vidas e suas feridas como placa de sinalização. Apresentarem seus machucados pela salvação de suas famílias, dos jovens de sua casa, para a salvação do mundo.
Os “novos fieis” trazem consigo marcas eternas. Dores que não passam, só amenizam na Cruz. Por isso são tão humanos e tão misericordiosos. Só se ganha o diploma da misericórdia através da faculdade do sofrimento. É a ciência da vida.
Por fim, os novos fieis têm seus momentos de flagelo pessoal por onde sua parte “Tomé” avança desafiando fé e muitas vezes, desequilibrando e deixando um rastro devastador. E o mundo, estarrecido, não consegue compreender como estas pessoas ainda não desistiram de Deus depois de tanto sofrimento. É simples: eles não foram feitos com botão de “of”. Eles tem uma mão “colada na chaga” e a outra na humanidade. Deus nunca os abandonará. Sofrem. Sofrem muito. Choram. Sentem-se perdidos, desnorteados. Perdem entes queridos. São traídos. Não entendem nada. Mas, permanecem com Deus até o fim porque conhecem o Seu Pastor, conhecem o Seu Pai. Sabem do futuro que os espera.
Silvinho Zabisky
Contatos:silvinho@radiobeatitudes.com
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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Deus do impossível!

O cristão, que reconhece a presença viva e atuante de Deus, quando se confronta com algumas situações difíceis, costuma dizer: “já fiz tudo o que era possível, agora só Deus.” Isto mostra o reconhecimento do seu limite como criatura e sua dependência do Criador. Infelizmente, este não é o pensamento da maioria dos homens, principalmente os intelectualizados que querem e procuram ser Deus ou explicar Deus, sem, no entanto resolver seus próprios conflitos existenciais. Estes mesmos consideram que o impossível está ao alcance, inclusive tentando gerar vidas humanas (clonagem) esquecendo-se que jamais conseguirão gerar o espírito particular e inerente a todo ser humano.

Tudo que existe é obra de Deus, sua criação é perfeita. Ele criou o homem e tudo o que este necessitava para ser feliz: alimento, água, sal, sombra, companhia e o Senhor criou tudo de forma natural com uma única palavra: “Faça-se”.

Deus é onipotente. Mais ainda do que na criação, o poder de Deus revela-se também na história de seu povo.
A passagem do mar vermelho (Ex. 15), na qual é relatada a separação das águas, é atribuída a ocorrência de um "fenômeno" pelos sábios do mundo. Mas o que é um fenômeno? Segundo o dicionário da língua portuguesa: É um fato de natureza moral ou social de ocorrência rara e surpreendente; acontecimento extraordinário no ar ou no céu.

Bem, se acontece raramente e de maneira surpreendente, é estranho que a realização deste fenômeno se deu justamente quando o povo de Deus precisou.

Mais estranho ainda é que ele começou quando o povo de Deus atravessou e terminou quando os egípcios queriam fazer o mesmo, sendo afogados com seus carros e cavalos.

O poder de Deus era manifestado, seu povo enfrentava os inimigos, apresentando-se para as batalhas praticamente desarmados contra exércitos numerosos e fortemente armados.

Para ajudar os israelitas, Deus parou o sol. (Jos. 10,13), outro fato natural para Deus, mas que até hoje o homem não consegue explicação. Narra o livro de Josué (10,13a): “E o sol parou, e a lua não se moveu até que o povo se vingou de seus inimigos. O sol parou no meio do céu, e não se apressou a pôr-se pelo espaço de quase um dia inteiro. Não houve, nem antes nem depois, um dia como aquele." A terra parou. Segundo os cientistas (astrônomos), um acontecimento assim colocaria todo o sistema solar em caos. Mas a terra parou. Mesmo achando absurdo e considerando o relato bíblico como uma lenda, os homens da ciência, céticos como sempre, não conseguiram após vários cálculos provar que o movimento planetário nunca foi interrompido. Pelo contrário, os mais avançados computadores da NASA, depois de um árduo trabalho em recalcular as órbitas planetárias, concluíram sem acreditar, que havia um erro de 11 horas e 20 minutos, isto é, este tempo estava "faltando" no cronograma universal. (A Bíblia em Bytes on-line - Curiosidades http://www.bibliabytes.com.br)

O livro de Josué falava de “quase um dia inteiro”. De acordo com os cientistas, faltavam ainda 40 minutos, então o livro de Isaías (38,8) vem comprovar com exatidão: “Eis que farei voltar atrás dez graus (10°) a sombra do relógio de Acaz...”. Naquele tempo, o relógio utilizado era solar e 10° correspondia a 40 minutos, que era justamente a diferença entre o tempo encontrado pelos cientistas e o tempo relatado no livro de Josué. Deus, com Sua onipotência, parou o mundo por 11 horas e 40 minutos e depois para equilibrá-lo girou em sentido oposto durante 40 minutos. "Deus quis e assim foi feito; Ele ordenou e tudo existiu." (Sl. 32,9)

Percorrendo o tempo, a ação de Deus continuou, e em 312 d.C. , Constantino, governador supremo de Roma, resolve enfrentar o exército de seu inimigo Maxentius. Constantino era pagão e no anoitecer do dia 27 de outubro de 312 a.C., quando se preparava para a batalha, teve uma visão ao olhar para o sol que se punha: As letras gregas XP ("Chi-Rho" - as primeiras letras de Cristo) apareceram entrelaçadas com uma cruz enfeitando o sol, juntamente com a inscrição "In Hoc Signus Vinces" que em latim quer dizer "Sob este Signo Vencerás."

Constantino colocou então o símbolo nos escudos de seus soldados. No dia seguinte, apesar de estarem em minoria, (algumas fontes dizem que a vantagem era de 19 para 1 a favor de Maxentius, mas o provável era de 4 para 1) saiu vitorioso. Ele creditou a vitória ao Deus dos Cristãos e ordenou o fim de todas as perseguições nos seus domínios. Tudo isto está registrado nos livros de História, onde mais uma vez o impossível para o homem torna-se natural para Deus.

O Deus Todo-Poderoso não é um Deus limitado, nem específico como o Deus criado pela imaginação humana. Um Deus que a lógica humana consegue explicar não é o nosso Deus que é Único, Eterno, Imutável, Onipotente, Onipresente e Onisciente. Este sim confunde os sábios e poderosos. "Sua ciência é grandiosa e homem nenhum conseguirá alcançá-la." (Sl. 139,6). Suas obras são extraordinárias para os homens, no entanto, para Ele é natural.

Tudo que não se explica racionalmente atribui-se a fenômenos da natureza, esquecendo-se que a natureza como criação está sujeita ao Criador. Para nós cristãos, o Deus do impossível continua agindo, mas para os homens ateus, que julgam que os filhos escolhidos de Deus são provados de muitas coisas e questionam a qualidade da proteção divina, respondamos que suas constatações baseiam-se nos valores do mundo.

Nossos valores são outros, estes sim, são riquezas, tesouros que Deus tem preparado para nós desde o princípio até o fim.
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quinta-feira, 11 de junho de 2009

O que seria de mim?

Sem menos esperar, lendo as postagens do blog e ouvindo a Rádio Beatitudes do Coração de Jesus, o Senhor me fez lembrar algo de muito bom que vivi e vivo hoje.
No ano passado foi de grandes dificuldades, pois eu enfrentava um deserto espiritual, uma escassez tomou conta de mim, o grupo de oração que participava, sofria também uma grande necessidade da graça do Espírito Santo, pois tudo isso ocorria pela falta de perdão entre os grupos da cidade, ia para o grupo em busca de algo novo mais essa busca foi se chegando ao fim, mais o Senhor jamais deixa seus eleitos cair por terra, pois Ele nos deu um inimigo derrotado.
Uma pessoa muito especial, usada pela graça do Espírito Santo a Antonia Selma, uma pessoa que amo de coração, mim indicou o site da Comunidade Beatitudes do Coração de Jesus, logo que entrei vi aquela linda cruz com o Sagrado coração de Jesus, a qual sou muito devoto, já foi a paixão a primeira vista, logo comecei a escutar a rádio ao vivo e participar do Chat, fui ouvindo os momentos de oração conduzidos por Renata Cavanha, Carol Zabisk e também o Silvinho Zabisk, a primeira vez que escutei fui envolvido com uma graça muito grande, eu apaixonei-me tanto pela radio que só ia dormir depois do ultimo programa apresentado por Carol(Programa Em tua presença). A graça de Deus foi me tomando novamente por inteiro, antes de começar a escutar a rádio, tinha deixado de ir a santa missa, e meu coração foi esfriando, o amor a Santa Eucaristia, nem se fala, as orações de Carol, Renata e Silvinho, grandes pessoas ungidas por Deus foram me ajudando a sentir o novo batismo no Espírito Santo, Deus foi curando meu interior novamente, pois costumo dizer que todo dia mesmo sem perceber são abertas minúsculas feridas, causadas pelas pequenas coisas do dia-a-dia.
O que eu achava melhor era quando não tinha aula! Só para escutar o boa tarde alegria, brincadeira, mais era e ainda é uma benção, a voz daquele homem chamado Silvinho, me transmitia uma verdadeira alegria. Com a Beatitude, vivencei um oásis no deserto, pois é o que seria de mim se não fosse a Web Rádio Beatitudes ousada pelo Sagrado Coração de Jesus para atingir novamente meu coração. Na sala de bate papo conheci diversas pessoas, como alguns membros da comunidade como outras pessoas que moram distante de mim, onde nos comunicamos pela internet.
Hoje morando novamente em Parnamirim, posso dizer sou feliz de mais, tendo minhas cruzes, para que possa a cada dia me edificar mais e mais, por que sem cruz não têm crescimento espiritual, hoje quase sem poder ouvir a rádio, esse coração bate: beatitudamente. Um forte abraços a todos os meu amigos de Pau dos Ferros, Parnamirim e de todo o Brasil, que acompanham o blog o Senhor é minha luz!

“Jesus que o meu coração pare de palpitar, para que o Teu coração palpite em mim”.
Fraternalmente!
Diego tales

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

terça-feira, 9 de junho de 2009

Namorar ou “ficar”?

Quem “fica” escraviza-se em padrões que estipula para os outros
Quem ama de verdade quer compromisso. Para isso existe o namoro.
Tempo de conhecimento, identificação de idéais e troca de afetos para, depois, assumir, com a pessoa amada, um sacramento para toda vida.
Ultimamente, temos presenciado uma liberalidade e relativização de muitos conceitos de moral e ética que deturparam a mentalidade, principalmente, dos jovens na área afetiva e sexual. Os namoros são desregrados e sem o sentido do amor verdadeiro. Tudo é válido pela busca do próprio prazer.
Surgiu então o “Ficar”! Comportamento de quem namora sem assumir a essência de um relacionamento: o compromisso.
Por que, então, não se deixar levar por essa onda?
Primeiramente, essa prática é contrária aos princípios cristãos e ao sentido pleno da existência humana. Fomos criados para amar e não para viver o egoísmo.
As pessoas aprendem a qualificar as outras por padrões pré-fixados, seja pela mídia, modismos ou por status; beleza física, condição social, influência que a pessoa possui, etc. Isso os faz parar nas primeiras impressões a respeito dos outros. Não existe a amizade, só o interesse de um tempo que o faz olhar somente para o exterior dos outros, como se fossem um produto. Deixa de existir a oportunidade de um casal aprender a se amar pelas diferenças, pelos erros e pela capacidade de perdão. Também não há espaço para mostrar machucaduras e defeitos, pois o que conta é o que o outro aparenta de melhor.
Outro ponto é quando os padrões saem da concepção própria e são influenciados pela opinião dos amigos. Um exemplo, é deixar de estar com alguém que se está aprendendo a amar pela não aceitação do seu circulo de amizades. Ou então, querer “ficar” com alguém popular e o maior número de parceiros (as) para causar boa impressão no grupo. Isso também não é positivo.
Há também a dimensão do orgulho e da vaidade. Os dons e qualidades de um ser humano são colocados à disposição da sensualidade e da sedução.
Na Palavra de Deus, podemos também encontrar argumentos contrários à prática do “ficar”;. O Livro da Sabedoria, no capítulo 1, versículo 16, começa a narrar o pensamento do ímpio e se estende até o capitulo 2, onde, no versículo 6, diz assim: “Agora, portanto, gozemos dos bens presentes e aproveitemos das criaturas com ânsia juvenil”.
Quem tem o anseio de santidade e de um dia constituir uma família, não pode pensar e agir como os ímpios. “Ficar” é moldar-se a não assumir compromissos.
Se você pretende viver a sua dimensão afetiva da melhor forma possível, ou melhor, se você quer colocar intensidade na natureza do seu coração, não tenha iniciativas de olhar o outro como um mar que deságua rios de egoísmo, e sim, viver tudo o que o amor tem a oferecer.
Amar é simples no ser, mas requintado no servir, porque é para alguém que faz parte da sua existência. Namore, conheça, encare a outra pessoa como um mistério a ser desvendado, aprofunde a amizade, seja parte da vida dela, em pouco tempo você estará participando da sua confiança. Tenha sentimentos puros, acredite na pessoa, ajude-a a se descobrir nas mais belas aventuras dentro dela mesma, viaje por caminhos do seu interior, no qual sempre estiveram abertas as estradas, mas das quais nunca foram contempladas as belezas. Direcione sua afetividade, a capacidade de amar que há em você, para onde vale realmente a pena investir.
Seja curado por seu relacionamento e não destruído por ele! Não aceite ser vítima de si mesmo, por não corresponder a toda força do amor que existe em você. Não seja um refém da imposição que este mundo nos submete, ensinando o que é errado como se fosse uma virtude.
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