Encontramos, no itinerário quaresmal, os elementos necessários para essa renovação: a leitura orante da Palavra de Deus, a oração e a renúncia em favor dos irmãos e irmãs, com a prática do jejum e da esmola.
O jejum e a esmola não se limitam à privação de alimentos, a evitar excessos no beber e nas compras, a colocar um pouco de dinheiro nas mãos dos pobres. Mas, jejum e esmola, devem se transformar em gestos concretos de partilha e solidariedade. Partilhar os bens significa ofertar o nosso tempo, conhecimento, energia e posses, às pessoas angustiadas, tristes, desencantadas com a vida e mergulhadas na exclusão social. É o que temos chamado de humanização dos nossos relacionamentos e de toda a pastoral. A humanização tem a ver com qualidade de vida, crescimento espiritual e, portanto, felicidade. Podemos dizer que assim como esmola e o jejum são os braços abertos e estendidos para alcançarmos nossos irmãos e irmãs, a oração humilde e sincera nos coloca em sintonia com Deus.
A oração brota da escuta atenta da Palavra de Deus. Através da Palavra proclamada na liturgia, aos domingos e dias semanais, vamos nos aprofundando no conhecimento do mistério de Cristo, sua morte, ressurreição e glorificação. E tomamos consciência das exigências do discipulado, hoje, no contexto social em que vivemos.
Na Quaresma deste ano, a Campanha da Fraternidade nos convoca a cuidar da vida do nosso planeta, evitando o aumento do aquecimento global, do assim chamado efeito estufa. Podemos começar com empreendimentos factíveis como utilizar melhor a água, evitar o consumismo compulsivo, reciclar o lixo…+ Joviano de Lima Júnior,sss Arcebispo de Ribeirão Preto
Arquidiocese de Ribeirão Preto/SP
0 comentários:
Postar um comentário