LEVANTEM-SE, POIS, OS FIÉIS.MESMO QUE MACHUCADOS, DOENTES, TRAÍDOS E COM FERIDAS DE MORTE.
Porque, após Sua ressurreição, o Senhor não se mostrou completamente sem feridas, em um corpo intacto, sem machucados, e sim, revelou Sua presença a Tomé através de Sua Chaga? Porque estas feridas estariam ali, em um Corpo ressurreto senão para uma indicação que foram estes sofrimentos que salvaram o mundo. É a mesma pergunta que fazemos: Porque eu sofro tanto se Deus está comigo?
As feridas do Senhor são como “placas” de sinalização com as informações necessárias para chegarmos ao nosso destino final: a eternidade. Sem estes sofrimentos não teríamos um indicativo por onde seguir. Como se viaja em uma rodovia que não tenham placas de sinalização? Será que se Tomé não tocasse a chaga ele permaneceria no caminho de Cristo?
As Escrituras são claras quando afirmam que “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja. (Col. 1,24).
Logo, ao que tudo indica, eu também sou responsável em apresentar a Salvação às pessoas. Teria uma relação entre a apresentação das chagas de Cristo a Tomé com a apresentação de nossos machucados para a salvação de alguém? Sim. O Senhor ensinou-nos a salvação de muitas pessoas exige uma oferenda de nós mesmos.
Pelos nossos sofrimentos, em Cristo, temos uma condição misteriosa de resgate e salvamentos de muitas almas. Senão, porque a Escritura diria “Crê você e sua família será salva”? (At. 16,31) senão pela certeza de que, mesmo no sofrimento, almas seriam salvas?
Esta relação de sofrimento com crença é a nova ordem deste século. Não é uma novidade em sua essência, pois, o Senhor já disse isso e sempre reafirma através da Igreja, dos santos e dos profetas destes tempos. Contudo, ela é nova na forma de se viver, nos métodos para se desenvolver e na expressão com que é anunciada.
O Senhor está chamando os “novos fieis”. Aqueles que já se lambuzaram da mentira, da vaidade, da sexualidade errada e querem beber de um Vinho novo e vestir uma nova ropuagem. Deus está convocando os novos fieis de um jeito novo. E a maior característica destes “fieis novos” são suas feridas expostas, machucados, cansaço físico, esgotamento da fé. Eles estão sendo recrutados para serem ofertórios vivos para a salvação do mundo. São os fieis da hora final. São os cristãos nascidos das bodas de Caná. Os fieis medrosos da Barca.
Os novos fieis não praticam atos de heroísmo evangélico. Não estão com Deus por causa de carro, casa, fama ou fortuna. Não ficam gritando pelas ruas chamando a atenção para si mesmos. Mas, são os que trazem em suas vidas chicotadas de velório, facadas de relacionamentos que não deram certo, mágoas de si mesmo por não terem êxito na vida. Que horror. São cristãos estranhos. Doentes, traídos, adulterados, bêbados, mesquinhos, medrosos e frustrados em seus casamentos. São pessoas que normalmente não seriam bem vindos em muitos templos. Mas, que O Senhor está convocando para se levantarem.
Tem muito fiel a Deus jogado na rua. Tem muito fiel a Deus largado em prostíbulo. Existe um grande número de jovens fieis lançados nos calabouços das drogas. Existe um número gritante de fieis a Deus perdidos nos sites pornográficos da Internet. E eles devem ser resgatados e levantados. Soerguidos. E O Senhor os chama como estandartes, para levantarem suas vidas e suas feridas como placa de sinalização. Apresentarem seus machucados pela salvação de suas famílias, dos jovens de sua casa, para a salvação do mundo.
Os “novos fieis” trazem consigo marcas eternas. Dores que não passam, só amenizam na Cruz. Por isso são tão humanos e tão misericordiosos. Só se ganha o diploma da misericórdia através da faculdade do sofrimento. É a ciência da vida.
Por fim, os novos fieis têm seus momentos de flagelo pessoal por onde sua parte “Tomé” avança desafiando fé e muitas vezes, desequilibrando e deixando um rastro devastador. E o mundo, estarrecido, não consegue compreender como estas pessoas ainda não desistiram de Deus depois de tanto sofrimento. É simples: eles não foram feitos com botão de “of”. Eles tem uma mão “colada na chaga” e a outra na humanidade. Deus nunca os abandonará. Sofrem. Sofrem muito. Choram. Sentem-se perdidos, desnorteados. Perdem entes queridos. São traídos. Não entendem nada. Mas, permanecem com Deus até o fim porque conhecem o Seu Pastor, conhecem o Seu Pai. Sabem do futuro que os espera.
Silvinho Zabisky
Contatos:silvinho@radiobeatitudes.com
Porque, após Sua ressurreição, o Senhor não se mostrou completamente sem feridas, em um corpo intacto, sem machucados, e sim, revelou Sua presença a Tomé através de Sua Chaga? Porque estas feridas estariam ali, em um Corpo ressurreto senão para uma indicação que foram estes sofrimentos que salvaram o mundo. É a mesma pergunta que fazemos: Porque eu sofro tanto se Deus está comigo?
As feridas do Senhor são como “placas” de sinalização com as informações necessárias para chegarmos ao nosso destino final: a eternidade. Sem estes sofrimentos não teríamos um indicativo por onde seguir. Como se viaja em uma rodovia que não tenham placas de sinalização? Será que se Tomé não tocasse a chaga ele permaneceria no caminho de Cristo?
As Escrituras são claras quando afirmam que “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja. (Col. 1,24).
Logo, ao que tudo indica, eu também sou responsável em apresentar a Salvação às pessoas. Teria uma relação entre a apresentação das chagas de Cristo a Tomé com a apresentação de nossos machucados para a salvação de alguém? Sim. O Senhor ensinou-nos a salvação de muitas pessoas exige uma oferenda de nós mesmos.
Pelos nossos sofrimentos, em Cristo, temos uma condição misteriosa de resgate e salvamentos de muitas almas. Senão, porque a Escritura diria “Crê você e sua família será salva”? (At. 16,31) senão pela certeza de que, mesmo no sofrimento, almas seriam salvas?
Esta relação de sofrimento com crença é a nova ordem deste século. Não é uma novidade em sua essência, pois, o Senhor já disse isso e sempre reafirma através da Igreja, dos santos e dos profetas destes tempos. Contudo, ela é nova na forma de se viver, nos métodos para se desenvolver e na expressão com que é anunciada.
O Senhor está chamando os “novos fieis”. Aqueles que já se lambuzaram da mentira, da vaidade, da sexualidade errada e querem beber de um Vinho novo e vestir uma nova ropuagem. Deus está convocando os novos fieis de um jeito novo. E a maior característica destes “fieis novos” são suas feridas expostas, machucados, cansaço físico, esgotamento da fé. Eles estão sendo recrutados para serem ofertórios vivos para a salvação do mundo. São os fieis da hora final. São os cristãos nascidos das bodas de Caná. Os fieis medrosos da Barca.
Os novos fieis não praticam atos de heroísmo evangélico. Não estão com Deus por causa de carro, casa, fama ou fortuna. Não ficam gritando pelas ruas chamando a atenção para si mesmos. Mas, são os que trazem em suas vidas chicotadas de velório, facadas de relacionamentos que não deram certo, mágoas de si mesmo por não terem êxito na vida. Que horror. São cristãos estranhos. Doentes, traídos, adulterados, bêbados, mesquinhos, medrosos e frustrados em seus casamentos. São pessoas que normalmente não seriam bem vindos em muitos templos. Mas, que O Senhor está convocando para se levantarem.
Tem muito fiel a Deus jogado na rua. Tem muito fiel a Deus largado em prostíbulo. Existe um grande número de jovens fieis lançados nos calabouços das drogas. Existe um número gritante de fieis a Deus perdidos nos sites pornográficos da Internet. E eles devem ser resgatados e levantados. Soerguidos. E O Senhor os chama como estandartes, para levantarem suas vidas e suas feridas como placa de sinalização. Apresentarem seus machucados pela salvação de suas famílias, dos jovens de sua casa, para a salvação do mundo.
Os “novos fieis” trazem consigo marcas eternas. Dores que não passam, só amenizam na Cruz. Por isso são tão humanos e tão misericordiosos. Só se ganha o diploma da misericórdia através da faculdade do sofrimento. É a ciência da vida.
Por fim, os novos fieis têm seus momentos de flagelo pessoal por onde sua parte “Tomé” avança desafiando fé e muitas vezes, desequilibrando e deixando um rastro devastador. E o mundo, estarrecido, não consegue compreender como estas pessoas ainda não desistiram de Deus depois de tanto sofrimento. É simples: eles não foram feitos com botão de “of”. Eles tem uma mão “colada na chaga” e a outra na humanidade. Deus nunca os abandonará. Sofrem. Sofrem muito. Choram. Sentem-se perdidos, desnorteados. Perdem entes queridos. São traídos. Não entendem nada. Mas, permanecem com Deus até o fim porque conhecem o Seu Pastor, conhecem o Seu Pai. Sabem do futuro que os espera.
Silvinho Zabisky
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