Nem todo parto termina feliz, ainda mais quando seria possível evitar
tragédias como a morte da criança. Praticamente todas as pessoas
conhecem um caso de uma mãe que tenha morrido na mesa de operação ou de
um filho que tenha nascido morto. Infelizmente, são episódios comuns. Mas,
e se você soubesse de uma mãe que fora obrigada a ver seu filho
agonizar até a morte, logo após seu nascimento, porque os médicos se
recusaram a salvá-lo, o que você faria? Bem, este caso aconteceu e pode acontecer de novo enquanto a cultura da morte estiver vigorando nas leis de muitos países.
Nesta semana, um dos maiores sites pró-vida dos Estados Unidos, o lifesitenews.com,
publicou a história de "Angele", uma jovem divorciada e mãe de dois
filhos que, ao ver-se grávida do terceiro, conscientemente optou pelo
aborto. Sua decisão foi colocada em prática quando encontrou a clínica
Women's Center, de Orlando, que prometia "aborto sem dor em três
minutos".
Apesar de ter se decidido pelo aborto, deu à criança que estava em
seu ventre o nome de Rowan. Além disso, buscou um procedimento que
causasse o mínimo sofrimento possível à criança. Assim, em vez da
curetagem - método que esquarteja o bebê antes de retirá-lo do útero,
por meio de sucção - decidiu-se pela injeção letal. Essa preocupação demonstra a sua consciência sobre o que estava prestes a cometer.
A equipe médica do Women's Center sedou Angele para que pudesse
começar os procedimentos do aborto. Antes de injetarem a substância
mortal na criança, primeiro os médicos precisaram implantar um objeto
típico dessas cirurgias no útero da moça. Esse objeto tinha a finalidade
de provocar a dilatação do cérvix. Após essa etapa, o bebê recebeu a
injenção letal que, em tese, lhe causaria a morte. Segundo Angele, o
médico responsável pela operação estava "muito agitado e parecia um tipo
de pessoa hiperativa". Concluída essa fase, Angele foi liberada e pôde
voltar ao hotel onde estava hospedada. Ela ainda teria que voltar à
clínica para retirar o corpo de Rowan de seu ventre.
O que Angele não esperava era que mesmo após a aplicação da injeção ela continuasse a sentir os movimentos de seu filho.
Durante a noite, enquanto o bebê chutava, Angele pensou em ligar para o
plantão da clínica, mas acabou desistindo. Preferiu aguardar até a
consulta do próximo dia.

Na manhã seguinte, Angele tomou a pílula para provocar a expulsão do
bebê do seu corpo. Ela chegou à clínica por volta das 9h da manhã.
Porém, como seu médico ainda não havia chegado, teve de esperar num
quarto por recomendação de uma enfermeira chamada "Violene". Neste meio
tempo, começou a sentir as contrações do "parto". Apesar de pedir ajuda a
Violene, a enfermeira respondeu dizendo que ainda não era a hora,
deixando-a sozinha na sala. Ao contrário do que disse Violene, Angele
deu a luz ao seu filho Rowan naqueles instantes. Mas a surpresa maior
ainda estava por vir.
Angele percebeu que a criança estava se mexendo, estava viva.
Imediatamente chamou por ajuda médica e pediu para que Violene atendesse
Rowan. A enfermeira disse então que iria pedir ajuda ao supervisor, mas
longos minutos se passaram e ninguém retornou ao quarto. Visto que o
socorro não chegava, Angele pegou seu telefone e discou para uma amiga
pedindo para que ela ligasse ao 911 - número de emergência - e pedisse
ajuda a uma equipe de paramédicos. Enquanto ninguém aparecia, Angele
ficou ao lado de Rowan tentando confortá-lo. Até que, infelizmente, o bebê parou de se mexer e morreu.
Angele ficou profundamente consternada e se arrependeu de sua
decisão. Enquanto ela rezava, cheia de remorso, por seu filho, um membro
da clínica chegou e pediu o corpo do bebê, mas ela se recusou a
entregá-lo. Os empregados da clínica a deixaram sozinha mais uma vez,
mas logo retornaram e forçaram-na a entregar o menino. A polícia chegou a
aparecer na clínica devido à chamada de emergência, mas foi persuadida
por Violene a não dar importância ao caso, pois segundo ela, a situação
já estava sob controle. A história completa e com maiores detalhes pode
ser lida neste link do lifesitenews.com.
O caso de Angele faz parte de uma série de seis artigos do lifesitenews.com
sobre bebês que nasceram vivos após tentativa de aborto, mas que
morreram devido a negligência proposital dos médicos. Segundo o site, a
prática tem se tornado cada vez mais corriqueira, apesar da crueldade da
ação. Ela se justifica, infelizmente, por uma cultura que vem se
desenvolvendo sobretudo na literatura acadêmica, aquela que deveria ser a
primeira a promover a dignidade do ser humano. Fatos assim comprovam
indubitavelmente que esta, sim, é a Idade das Trevas, não a de Santo
Tomás de Aquino e de sua Suma Teológica, época da verdadeira Idade da
Luz.
Fonte: lifesitenews.com
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