Para os cristãos, a palavra “Pentecostes” se refere à festa que a Igreja realiza para comemorar o início da missão específica da Pessoa do Espírito Santo entre nós, os homens. É uma palavra de origem grega, e que quer dizer “cinqüenta dias”.
O termo é de uso exclusivo do Novo testamento, introduzido no Livro dos Atos dos Apóstolos, por força do uso que dela faziam os judeus que falavam a língua grega. No Antigo Testamento, porém, tal celebração era conhecida como “Festa das Semanas” (v. Lev 23, 15-21; To 2,1; II Cron 8, 13; Dt 16,16, etc.), aludindo-se às sete semanas que se tinha de passar entre a Páscoa e essa observância.
Não tinha ela então nenhuma relação com a Pessoa do Espírito Santo, mas marcava de modo especial a colheita do trigo. Era essencialmente um dia de muito júbilo, em que o povo rendia graças a Deus pela abundância dos grãos e servia como espécie de apelo à santificação de todo o período da colheita, que ia da Páscoa até Pentecostes.Muitas comunidades judaicas, em certo período da história, reputavem-lhe um caráter de aniversário da entrega da lei mosaica, no Monte Sinai. Na verdade, a festa já existia entre os pagãos cananeus, antigos habitantes do lugar. Quando os hebreus se apossaram da terra, incorporaram ao seu calendário esta “Festa das Semanas” (também conhecidas como Festa das Colheitas ou das Primícias), dando-lhe um sentido de ação de graças a Javé, pela abundância do alimento.Por que escolheu o Senhor este dia para se manifestar e “derramar” Seu Espírito sobre toda a carne” (JI 3,1), conforme a promessa?Não tenho notícia de alguém que o saiba. Mas gosto de imaginar que, por ser uma festa muito concorrida, Deus, em Sua sapiente pedagogia, “aproveitou-se” dela para manifestar-se de modo vigoroso diante de “pessoas oriundas dos mais diversos lugares” (At 2,5. 9.11). Pois, de todas as festividades religiosas do calendário judaico, essa era a mais intensamente freqüentada (mais que a Páscoa, até), uma vez que as condições atmosféricas deste período do ano eram muito favoráveis às viagens, tanto por terra quanto por mar, afluindo então para Jerusalém judeus e gentios, tanto da Judéia como de diversas partes do mundo...O que é muito importante para nós, cristãos de hoje, é celebrar Pentecostes não como uma recordação de um fato histórico que aconteceu “lá num longínquo passado”, simplesmente... mas como um marco na realização da promessa de Deus, mediante a qual o Espírito iniciou, em Pentecostes, a Sua missão entre nós, os homens, e com a garantia de “conosco permanecer para sempre (Jo 14,16), aleluia!
O termo é de uso exclusivo do Novo testamento, introduzido no Livro dos Atos dos Apóstolos, por força do uso que dela faziam os judeus que falavam a língua grega. No Antigo Testamento, porém, tal celebração era conhecida como “Festa das Semanas” (v. Lev 23, 15-21; To 2,1; II Cron 8, 13; Dt 16,16, etc.), aludindo-se às sete semanas que se tinha de passar entre a Páscoa e essa observância.
Não tinha ela então nenhuma relação com a Pessoa do Espírito Santo, mas marcava de modo especial a colheita do trigo. Era essencialmente um dia de muito júbilo, em que o povo rendia graças a Deus pela abundância dos grãos e servia como espécie de apelo à santificação de todo o período da colheita, que ia da Páscoa até Pentecostes.Muitas comunidades judaicas, em certo período da história, reputavem-lhe um caráter de aniversário da entrega da lei mosaica, no Monte Sinai. Na verdade, a festa já existia entre os pagãos cananeus, antigos habitantes do lugar. Quando os hebreus se apossaram da terra, incorporaram ao seu calendário esta “Festa das Semanas” (também conhecidas como Festa das Colheitas ou das Primícias), dando-lhe um sentido de ação de graças a Javé, pela abundância do alimento.Por que escolheu o Senhor este dia para se manifestar e “derramar” Seu Espírito sobre toda a carne” (JI 3,1), conforme a promessa?Não tenho notícia de alguém que o saiba. Mas gosto de imaginar que, por ser uma festa muito concorrida, Deus, em Sua sapiente pedagogia, “aproveitou-se” dela para manifestar-se de modo vigoroso diante de “pessoas oriundas dos mais diversos lugares” (At 2,5. 9.11). Pois, de todas as festividades religiosas do calendário judaico, essa era a mais intensamente freqüentada (mais que a Páscoa, até), uma vez que as condições atmosféricas deste período do ano eram muito favoráveis às viagens, tanto por terra quanto por mar, afluindo então para Jerusalém judeus e gentios, tanto da Judéia como de diversas partes do mundo...O que é muito importante para nós, cristãos de hoje, é celebrar Pentecostes não como uma recordação de um fato histórico que aconteceu “lá num longínquo passado”, simplesmente... mas como um marco na realização da promessa de Deus, mediante a qual o Espírito iniciou, em Pentecostes, a Sua missão entre nós, os homens, e com a garantia de “conosco permanecer para sempre (Jo 14,16), aleluia!
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