quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Viver o presente

 "Meus pensamentos não são como os vossos pensamentos e vossos caminhos não são como os meus caminhos" (Is 55,8).

Temos a obrigação de elaborar projetos e pensar no amanhã. Mas tudo deve ser feito sem inquietação, sem aquela ansiedade que corrói o coração, que não resolve absolutamente nada e que tantas vezes nos impede de estar disponíveis para o que temos que viver no momento presente.


Diego Tales 

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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

A realidade

Em princípio, só escapamos à neurose quando aceitamos a situação humana tal como ela é. Precisamos, como muito bem foi dito, da “coragem da imperfeição”; devemos reconhecer a nossa fraqueza, aceitar que somos apenas criaturas, finitas, fracas, limitadas, impotentes, entregues a forças imprevisíveis.

Como comenta Santo Agostinho, só em Deus: “Descansaremos e contemplaremos e amaremos e louvaremos (De civitate Dei, 22, 30: PL 41, 804).
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terça-feira, 9 de setembro de 2025

E o silêncio?

O silêncio não é falta de amor ou desprezo pelas palavras, mas sim a rejeição de palavras vazias, impessoais, superficiais e mecânicas. Quando as palavras são supérfluas, protestamos publicamente com um minuto de silêncio. Só quem viveu na escuridão aprecia a luz; só quem experimentou o silêncio valoriza as palavras.

Quando as palavras abafam o silêncio, a harmonia é substituída pelo desequilíbrio. O silêncio gera medo, produz arrepios, não permite dormir. Quase todos nós tememos o silêncio, resistimos a ele. Porque quando o silêncio se apodera de nós, os recantos desconhecidos da alma vêm à tona; O silêncio expõe nossas fraquezas. A primeira coisa que vemos é um desfile de preocupações, angústias, perplexidades, lutas interiores... É apenas um primeiro momento. O silêncio é uma grande rebelião contra a nossa própria desordem. Não precisamos ter medo. O silêncio é respirar livremente. Deus nos ajude a encontrar o silêncio...

Diego Tales 


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