sábado, 30 de outubro de 2010

A santificação da nossa família

“A vontade de Deus é a vossa santificação” (1Ts 4,3a).

O lar é o lugar propício para que a santificação aconteça. Marido e mulher, pais e filhos são como facas que se amolam uma na outra. A santidade acontece dentro desse “tubo de ensaio” que Deus preparou cuidadosamente. É aí que Deus quer formar os seus santos: mulheres santas, homens santos, pais e filhos santos. É na família, por mais difícil que seja, que Deus quer formar santos. Não podemos destruir esse “tubo de ensaio”. Não podemos permitir que o inimigo o destrua. O que Ele quer é impedir a vontade de Deus: a nossa santificação e a santificação da nossa família.

Quantas revistas, filmes, quadros, pôsteres que entram na nossa casa e que nunca deveriam ter entrado, pois poluem o nosso lar! Podemos pensar que não farão mal algum, mas se levamos lixo para dentro de casa, logo aparecem o mau cheiro, as moscas, as baratas. Essa sujeira espiritual em sua casa faz dela o lugar ideal para as forças do mal se instalarem.

Precisamos ser radicais! Precisamos mudar tudo para que esse lixo não entre mais na nossa casa. Enquanto não se tiram essas revistas, livros, pôsteres, novelas, filmes, músicas, as coisas não se resolvem. Sua casa não pode guardar esse lixo. Esta é a vontade de Deus: a santificação da sua família! Se você continuar permitindo, seja por comodismo ou por não saber como agir, a contaminação vai entrar e fazer estragos na sua família e no seu próprio casamento.

A nossa casa é santa, porque proveio de Deus. Mesmo com todos os problemas, foi Deus quem a quis. A sua família não é simplesmente vontade humana, mas vontade de Deus! Sua família começou no altar, pelo Sacramento do Matrimônio. A sua casa é santa! E precisa conservar-se santa!

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
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A Igreja não tem partido, a decisão é do eleitor afirma Cardeal Scherer

.- Em uma matéria recém publicada pelo Jornal O São Paulo, da Arquidiocese da capital paulista, o Cardeal Odilo Scherer esclarece que sua posição é a posição da Igreja, que não tem partidos nem candidatos, e afirma que a decisão é do eleitor.

“Vocês decidem! É a vez dos eleitores, é a vez dos cidadãos, é a vez dos católicos(...).Todos vão fazer sua parte agora, decidindo, votando”, disse o arcebispo durante a missa comemorativa do aniversário da rádio 9 de Julho, sábado, 23, na Catedral da Sé.

De acordo com o arcebispo, sua análise se deve aos questionamentos de muitas pessoas, muitos fiéis, sobre a posição da Igreja e a dele, nestas eleições. Segundo o cardeal, «depois de debate aqui, debate ali, e vai pra cá e vai pra lá, e o povo se questionando: “E agora como é que fica?” “Pois é, como é que fica?”, ele próprio questionou, respondendo em seguida: “Vocês decidem!”».

O purpurado disse que sua posição, e o que tem transmitido, é a mesma posição da CNBB, que é a orientação da Igreja e do Direito Canônico, sobre padres e bispos não terem partido.
Recordando que o Código de Direito Canônica afirma: “Fique claro que a Igreja não tem opção oficial por Partidos ou Candidatos (as). Por isso, o Clero não deve envolver-se publicamente na campanha partidária”, Dom Odilo disse: “Vocês já pensaram se o bispo diz: ‘eu sou deste partido’, está dividida a diocese. A mesma coisa se o padre diz: ‘eu sou deste partido, votem neste partido’, está dividindo. Não pode”, enfatizou.

O mesmo foi afirmado por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da vizinha diocese de Guarulhos, ao ser criticado por partidarismo alguns meios. O bispo afirmou em entrevista à Veja: “Não tenho partido político”, “o papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz”.

Prosseguindo, o cardeal explicou que também pelo fato de causar divisões, padres e bispos não devem indicar nem candidatos nem partidos, deixando a escolha livre aos eleitores. “Que escolham de acordo com sua consciência e responsavelmente. A nossa posição, a da Igreja, quanto aos princípios, vocês conhecem. A Igreja, de forma alguma, em nenhum momento, renuncia àquilo que são seus princípios, suas convicções, autonomamente.”

Dom Odilo disse, ainda, que todos têm o direito de fazer a sua campanha e, na hora de votar, cada um deve fazê-lo diante de sua consciência e diante de Deus, cumprindo a sua parte, para que o Brasil seja construído como um país democrático, respeitoso daquilo que são as coisas importantes, daquilo que é justiça, que constrói a paz, a solidariedade, a fraternidade, o respeito à vida, à pessoa, à dignidade humana.

“Isso está agora na ponta de nossos dedos; não é mais na caneta, é na ponta dos dedos, porque nós votamos na urna eletrônica. Então, essa é a palavra que eu queria dizer. E façamos este processo com respeito e na serenidade. Nós não podemos aprovar violência, não podemos aprovar desrespeito ao próximo. Sabemos que a campanha política sempre mexe com as emoções e as paixões. Mas isso passa. Depois a vida continua e devemos conviver e devemos levar adiante aquilo que são as nossas convicções, depois das eleições também”, concluiu.
Fonte: ACIdigital
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Papa mostrará à Espanha suas raízes

Porta-voz vaticano explica o sentido da viagem pontifícia

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 29 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - O Papa Bento XVI "está muito contente com a viagem à Espanha. Ele desejava esta viagem", disse esta manhã o Pe. Federico Lombardi, SJ, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O sacerdote interveio em um briefing na sala de imprensa, no qual explicou os detalhes da viagem do Pontífice a Barcelona e Santiago de Compostela, nos dias 6 e 7 de novembro.

Segundo o Pe. Lombardi, trata-se da primeira visita de Joseph Ratzinger, tanto a Santiago de Compostela como a Barcelona, onde "só havia estado algumas horas no aeroporto, enquanto trocava de avião".

Disse que a família real da Espanha "está muito comprometida" nesta viagem. O Papa terá um encontro com os príncipes de Astúrias em Santiago de Compostela, no sábado, depois da cerimônia de boas-vindas no aeroporto da cidade.

Por outro lado, o encontro com o chefe do governo espanhol, José Luis Rodíguez Zapatero, no aeroporto de El Prat, de Barcelona, será mais curto, devido à brevidade da própria visita.

O porta-voz vaticano esclareceu que, em agosto de 2011, haverá oportunidades de encontros protocolares mais longos, durante a viagem do Papa à Espanha para a Jornada Mundial da Juventude, que durará mais dias.

O Pe. Lombardi confirmou também que Bento XVI saudará o líder do PP, Mariano Rajoy, procedente da Galícia, no sábado, em Santiago de Compostela.

Sagrada Família

Com relação ao templo da Sagrada Família, que o Papa consagrará como basílica no dia 7 de novembro, o Pe. Lombardi recordou que sua arquitetura está "repleta de símbolos litúrgicos".

O porta-voz vaticano esclareceu aos jornalistas que a Sagrada Família não é a catedral de Barcelona - esta se chama da Santa Cruz e Santa Eulália, construída entre os séculos XIII e XV, e se encontra no centro da cidade.

Frente à figura de Antoni Gaudí, cuja causa de canonização está em curso e que em alguns setores despertou polêmica, Lombardi afirmou que se trata de um "cristão exemplar".

Disse que "a causa segue adiante, em discussão com a Congregação para as Causas dos Santos" e que está sendo analisada "com objetividade". Esclareceu que a finalidade da consagração do Papa "não é promover a causa de Gaudí".

Três viagens à Espanha

Se os planos forem por bom caminho, em menos de 4 anos, Bento XVI irá 3 vezes à Espanha: as 2 últimas com menos de um ano de diferença.

A primeira viagem se realizou em 2006, para o 5º Encontro Mundial das Famílias, em Valência; a segunda será esta viagem; e a terceira acontecerá em agosto de 2011, em Madri, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude.

Por que esta atenção especial à Espanha? - esta foi uma das perguntas feitas por ZENIT no encontro com os jornalistas. "Não é que a Espanha seja sortuda - respondeu o chefe de imprensa da Santa Sé. São ocasiões que oferecem a oportunidade de responder com viagens frequentes".

Alguma preocupação especial do Papa pela crise de fé e o crescente secularismo desse país?, perguntou ZENIT. Lombardi respondeu: "Estes problemas ocorrem também em outros países, por exemplo, no Reino Unido. Eu não sou a pessoa indicada para fazer análises específicas; acho que existem ocasiões e lugares que favorecem e que neste caso foi a vez da Espanha".

(Carmen Elena Villa)

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ORIGEM DO DIA DE TODOS OS SANTOS



"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão."

A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus.
Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo.

Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece.

Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio.
A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos.

A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos celtas entendiam o dia 1o de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1o de novembro.

O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1o de novembro. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1o de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia seguinte.
Com.Shalom
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O Papa Bento XVI reza e pede solidariedade com a Indonésia e Benin

.- Ao finalizar a Audiência Geral desta quarta-feira celebrada na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI elevou suas orações e expressou sua proximidade pelas populações da Indonésia, afetadas por um tsunami; e a de Benin, afetada por uma série de inundações.

O Santo Padre disse ao final da audiência que "nas últimas horas, um novo terrível tsunami se abateu contra as costas da Indonésia, também afetada por uma erupção vulcânica, provocando muitos mortos e desaparecidos. Expresso às famílias das vítimas meus mais sentidos pêsames pela perda de seus seres queridos e asseguro a toda a população da Indonésia minha proximidade e minha oração".

Do mesmo modo, disse o Papa, "acompanho de perto a querida população de Benin, afetada por contínuas inundações, que deixaram a muitas pessoas sem lar e em precárias situações higiênico-sanitárias. Invoco sobre as vítimas e sobre toda a nação a bênção e o consolo do Senhor".

"Peço à comunidade internacional que faça todos os esforços para proporcionar a ajuda necessária e para aliviar a dor dos que sofrem por estas devastações", concluiu.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O HOMEM NÃO PODE VIVER SEM AMOR.

Penso seriamente nestas Palavras de Jesus:"Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem".E somente encontro resposta ao contemplar seu verdadeiro amor por mim .

Mt 5,43-48: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem.

O Evangelho exorta-nos ao mais perfeito amor.Amar é querer o bem do outro e nisto se baseia a nossa realização pessoal. Não amamos para procurar o nosso bem, mas sim o bem de quem amamos, e assim fazendo crescemos como pessoas.

O ser humano, como afirmou o Concílio Vaticano II, «não pode encontrar a sua plenitude senão na entrega sincera de si mesmo aos outros». A isso se referia Santa Teresa do Menino Jesus quando pedia para fazermos da nossa vida um holocausto. O amor é a vocação humana.
Todo o nosso comportamento, para ser verdadeiramente humano, deve manifestar a realidade do nosso ser, realizando a vocação do amor. Como escreveu João Paulo II, «o homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si mesmo um ser incompreensível, a sua vida fica privada de sentido se não se lhe revela o amor, se não se encontra com o amor, se não o experimenta e o faz próprio, se não participa nele vivamente».

O amor tem o seu fundamento e a sua plenitude no amor de Deus em Cristo. A pessoa é convidada a um diálogo com Deus.Cada um existe pelo amor de Deus que o criou e pelo amor de Deus que o conserva, «e só pode dizer-se que vive na plenitude da verdade quando reconhece livremente este amor e se confia totalmente ao seu Criador» (Concílio Vaticano II): esta é a razão mais alta da sua dignidade. O amor humano deve, portanto, ser custodiado pelo Amor divino, que é a sua fonte, nele encontra o seu modelo e nele é levado à plenitude. Portanto, o amor, quando é verdadeiramente humano, ama com o coração de Deus e abraça incluso os inimigos.
Se não é assim, não se ama de verdade. Daqui decorre que a exigência do dom sincero de si mesmo se torne um preceito divino: «Sede, portanto, perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5,48).


Com minha benção
Pe. Emílio Carlos +
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O REMÉDIO DO VENENO.


O remédio para curada picada da serpente é feito a partir do próprio veneno da cobra. Consegue-se tirar um bem maior, um remédio, uma solução a partir do próprio veneno.
No deserto, depois de ter murmurado, o povo de Israel foi picado por serpentes venenosas e mortíferas. A solução que Deus ofereceu é muito interessante:
“O Senhor disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela, será salvo.” Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida”. ( Nm 21,8-9)

Deus é tão forte e soberano que até através da serpente cura.
E Jesus disse: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem,” ( Jo 3,14). Jesus foi levantado e a vitória sobre a serpente aconteceu, reparando o erro de nossos pais no paraíso:
“A serpente era o mais astuto de todos os animais dos campos que o Senhor Deus tinha formado. Ela disse a mulher: É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?” ( Gn 3,1). A serpente convenceu Eva a comer o fruto proibido. Mas, eis que chegaria um tempo que apareceria um outro fruto mais poderoso. Isabel o reconheceu “exclamando em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”. (Lc 1,42)
Por Eva “recebemos” o maldito fruto que trouxe a morte. Por Maria, o bendito fruto que nos trouxe a salvação.

Debaixo da árvore do paraíso estava Eva para receber da serpente o fruto que geraria a morte e todas as demais desgraças que há no mundo. Aos pés da cruz estava Maria, a nova Eva, para receber em seus braços o Fruto que nos salvou definitivamente.
Se da serpente sai o veneno que mata, de Jesus verte o sangue nos lava de todo pecado, como nos diz o Apocalipse: “Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro“. (Ap 7,14)

Na cruz está a solução para todos os males da humanidade. Ali, todos, encontramos a graça: “Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno”. ( Hb 4,16).

A Cruz é o trono da graça por que nela está dependurado o cordeiro que tira o pecado do mundo.
Todos os dias milhares de toneladas de esgoto entram no mar. Mas, se entrarmos 100 Km mar a dentro encontraremos águas limpas e cristalinas. Por mais que se jogue esgoto no mar, ele consegue absorver tudo e manter-se limpo. Ele é mais forte e poderoso que o esgoto.
De modo análogo, não há pecado que não possa ser purificado, pois “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. (1Jo 1,7).

Fazem muito anos que a humanidade joga esgoto no mar. Mesmo assim, ele continua cristalino. Fazem muitos anos que a humanidade peca. Mesmo assim, jamais conseguirá diminuir o amor de Deus pela humanidade. Deus é MAIS!


Padre Alir Sanagiotto, SCJ
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Comparemos e entendamos o Reino

Evangelho do Dia (Lucas 13,18-21)

— O Senhor esteja conosco!
— Ele está no meio de nós.
— Anúncio do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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Com o que podemos comparar o Reino de Deus? Com um grão de mostarda, com o fermento… Com o que mais podemos compará-lo? Na verdade, o que é o Reino de Deus? “Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o Reino”. Estas palavras de Jesus tocam profundamente o nosso coração, pois manifesta a mais profunda misericórdia e o amor de Deus por cada um de nós.

Mas, para que possamos mergulhar no Evangelho deste dia, é cabível respondermos a uma pergunta fundamental para nós. Na verdade, o que é este Reino, que é do agrado do Pai dar a cada um de nós? O Reino é um lugar? O Reino dos céus nada mais é do que a adesão a Jesus Cristo e solidariedade e fraternidade para com os nossos irmãos.

O Senhor manda que vendamos os nossos bens, na perspectiva do Reino. Mas como devemos entender isso? De forma que quem adere ao senhorio de Jesus Cristo em sua vida passa a ter como sua única propriedade e riqueza o próprio Senhor; isso não quer dizer ausência de bens materiais; pelo contrário, pois dependemos deles para viver e devemos viver bem, com a maior dignidade possível.

Entretanto, estes bens não podem ser senhores da nossa vida, pois nossa principal propriedade e riqueza deve ser o Senhor e a Sua vontade em nossa vida.

Adesão a Jesus Cristo significa voltar toda a nossa alma e coração para Deus, vivendo uma profunda experiência de amor com o Amado; enquanto Igreja somos esta esposa que aguarda o Esposo chegar; para isso, precisamos estar atentos, preparados, com as lâmpadas acesas. Que lâmpadas são estas? São as lâmpadas da virtude e dos valores. Não existe esposa, noiva, sem o seu amado. O Amado é Cristo e a Esposa é a Igreja.

O Reino também é solidariedade e fraternidade com os nossos irmãos, ou seja, para dizer que o amor não é sentimento – passa, ou não, pelos sentimentos – mas, acima de tudo, é decisão. Não amo por sentir vontade, mas por decisão livre. As lâmpadas acesas esperando o Noivo significam que o nosso amor precisa estar abrasado, aceso, atento para receber o Amado que chega a qualquer momento desfigurado na pessoa de cada necessitado, e aí, somos chamados a viver as obras de misericórdia, ou seja, solidariedade e fraternidade com os nossos irmãos.

Onde está o nosso tesouro, aí está o nosso coração. Onde se encontra o nosso coração? O nosso tesouro é o Reino, ou seja, aderimos ao senhorio de Jesus na nossa vida vivendo uma profunda intimidade com Ele, vivendo na Sua vontade. Ou o senhor da minha continua sendo eu e minha vontade? E quanto às obras de misericórdia – vivendo uma solidariedade e fraternidade com os nossos irmãos, como fruto do amor e não de uma simples filantropia – como se encontra esta realidade em minha vida? A fé sem obras é morta!

Que o Senhor converta o nosso coração e que o nosso tesouro seja o Reino de Deus, pois a qualquer momento o Esposo chegará. Para que eu não tenha surpresas, preciso viver a vocação principal na qual fui chamado: ser Esposa, ou seja, ser Igreja.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cresce interesse pelos santos, diz porta-voz vaticano

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 outubro de 2010 (ZENIT.org) – Os santos voltaram a estar na moda, afirma o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, ao constatar a extraordinária participação nas últimas canonizações presididas por Bento XVI.

O padre Federico Lombardi, S.J., analisa no último número de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano, a proclamação como santos de Stanislaw Soltys, André Bessette, Cândida Maria de Jesus Cipitria y Barriola, Mary of the Cross MacKillop, Giulia Salzano e Battista Camilla Varano.

Essas canonizações “foram um tanto particulares. Sobretudo dois destes novos santos mobilizaram um interesse muito especial em seus países”. O porta-voz refere-se à australiana Mary MacKillop e ao canadense André Bessette.

“Os outros santos e santas eram italianos, espanhóis e poloneses e, portanto, apesar de sua grandeza, não eram uma novidade absoluta. Mas a Austrália ainda não tinha uma santa e o Canadá tinha uma menor familiaridade com as canonizações”.

“Grupos de milhares de peregrinos enfrentaram viagens muito longas e dispendiosas para estar presentes na Praça de São Pedro; muitos jornalistas e equipes de televisão vieram a Roma para escrever artigos, fazer reportagens, entrevistas, transmissões ao vivo sobre a cerimônia e as outras celebrações”, recorda o padre Lombardi.

“Normalmente os meios de comunicação movem-se quando entendem que há um interesse popular amplo e difundido”, recorda.

“A Igreja propõe solenemente nos santos os modelos de vida cristã, mas o faz reconhecendo aquilo que o povo já entendeu: que certas pessoas encarnam o Evangelho de forma extraordinária, e assim se convertem para aqueles que os descobrem em amigos espirituais, fantásticos guias para chegar ao amor de Deus, à fé, à esperança.”

“Alguns santos são reconhecidos solenemente; a grande maioria não se faz universalmente famosa, mas difunde igualmente ao ser redor esperança e amor. Esta é a face mais bela da Igreja”, afirma.

Fonte : Zenit

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sábado, 23 de outubro de 2010

"Crescendo em Deus"



Em fevereiro de 2003 Padre Léo participou de um acampamento na Comunidade Canção Nova no qual lançou o livro Rezando a Vida. Uma das pregações daquele acampamento foi Crescendo em Deus, de 09/02/2003, que Tarcísio e Leozinho trazem hoje para nosso blog.


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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ações de Dom Bergonzini estão “dentro da normalidade” indica presidência da CNBB

.- Em uma entrevista coletiva concedida ontem na Sede da CNBB em Brasília, Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da entidade afirmou sobre as recentes ações do Bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que estas estiveram “dentro da normalidade”. Em julho deste ano o bispo de Guarulhos escreveu um artigo orientando os fiéis a não votarem por candidatos que proponham a liberação do aborto e chegou a ser ameaçado de morte. Dom Lyrio Rocha destacou que cada bispo tem o direito de orientar os fiéis de sua diocese como desejar e que a CNBB não tem qualquer poder de interferência em dioceses. “Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o Papa”, afirmou o presidente da CNBB quem também desmentiu que haja uma ruptura no episcopado brasileiro sobre o tema do aborto.

Nesta quinta-feira (21) o presidente da Conferência, Dom Geraldo Lyrio Rocha, do secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, deram uma entrevista coletiva em Brasília para apresentar o material da Campanha da Fraternidade 2011 e falar um pouco sobre o momento eleitoral. Neste contexto Dom Geraldo Lyrio Rocha, afirmou que cada bispo tem o direito de orientar os fiéis de sua diocese como desejar e que a CNBB não tem qualquer poder de interferência em dioceses. Dom Geraldo destacou também que "a CNBB não aponta candidatos nem partido, ela indica critérios para que o cidadão cristão, orientado nesses critérios, possa exercer o voto."

"Tenho uma admiração muito grande por Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e os seus procedimentos estão dentro daquilo que a Igreja espera. Ele tem o direito e até o dever de, de acordo com sua consciência, orientar seus fiéis do modo que julga mais eficaz mais conveniente. Ele está no exercício de seus direitos como bispo diocesano de Guarulhos e cada instância fala só para o âmbito de sua competência, tanto que ele não se dirigiu à nação brasileira. Este procedimento está absolutamente dentro da normalidade no modo como as coisas da Igreja se encaminham", afirmou o presidente da CNBB.
“Acima do bispo no governo da Igreja só existe uma autoridade: o papa”, destacou.

O presidente da entidade considerou positivo que o tema do aborto esteja sendo discutido na eleição. Ele reconheceu que há posições "reduzidas" sobre o tema, mas afirmou que as discussões sobre "valores" não podia ficar fora da eleição. "Acho que a moeda sempre tem dois lados, se há inconvenientes de um lado, há uma vantagem enorme do outro. O tema (aborto) foi colocado em pauta e não se podia entrar em um processo eleitoral sem trazer à tona temas dessa natureza de máxima relevância".

Além disso, o arcebispo afirmou que o fato de o Brasil ser um "Estado laico" não impede o debate sobre temas ligados à religião nas eleições. "Estado laico não é sinônimo de estado ateu, antireligioso ou areligioso. O estado brasileiro é laico, mas a sociedade brasileira não é laica, é profundamente religiosa, não estou dizendo só católica, mas evangélica, afro, dos cultos indígenas".

Dom Geraldo ressaltou que a laicidade do Estado deve garantir à Igreja o direito de se pronunciar sobre quaisquer questões. “O argumento de que o Estado é laico, às vezes, é mal usado. Por que a Igreja não pode expressar o seu ponto de vista a respeito dessas questões? A Igreja está propondo à sociedade aquilo que é da sua convicção. Um Estado laico deve garantir que a Igreja Católica expresse sua posição, como também as outras religiões, porque se Estado Laico for confundido com o Estado que não permite posições discordantes, não vamos ter um Estado Laico, mas uma ditadura laica”.

“O Estado é laico, mas a sociedade brasileira é profundamente religiosa: católica, evangélica, dos cultos afros, indígenas. É por esse motivo que todas as religiões podem e devem expressar o seu ponto de vista sobre determinado assunto”, destacou Dom Geraldo.

O presidente da CNBB destacou que a Igreja defende a vida em todas as suas dimensões. A Igreja “defende a vida em todas as suas fases nas suas várias dimensões, seja a vida ameaçada, seja a dos povos indígenas ou a vida de idosos. Sobre isso não há discordância no episcopado. Os bispos estão unânimes nessa posição de defesa e respeito à vida”, desmentindo que o atual momento eleitoral tenha causado uma ruptura entre os prelados brasileiros.

“Em um país como o nosso que tem uma Conferência com quase 450 bispos e, sobretudo, em um clima de liberdade que a Igreja procura cultivar, é perfeitamente compreensível que aqui ou ali alguém dê acentuação maior num aspecto e noutro. Não é porque eu discordei de você que eu devo interpretar que está havendo um racha. Mesmo que tenha havido uma acentuação maior ali e outra aqui, esses temas (aborto) foram postos na pauta das eleições 2010. O estranho seria se nós chegássemos ao final do segundo turno sem que assuntos dessa gravidade tivessem entrado em pauta”, concluiu Dom Geraldo.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A chaga que Cura a Ferida


"Desde a planta dos pés até o alto da cabeça, não há nele coisa sã. Tudo é uma ferida, uma contusão, uma chaga viva, que não foi nem curada, nem ligada, nem suavizada com óleo. "
(Is 1,4)



Gente estou escrevendo o post que prometi, a Chaga que Cura a Ferida.
Um mergulho nas Chagas de Jesus, onde seremos lavados da dor mais profunda da nossa alma, curados e libertos.


Abraços.

Diego Tales.
Com Deus Até o Fim Mesmo Sem Entender.
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Dom Bergozini: Bispos da Igreja Católica no Brasil não podem trocar o Evangelho pela política partidária

Recebi uma carta anônima com velada ameaça à minha vida, afirmou
.- O bispo da diocese de Guarulhos Dom Luis Gonzaga Bergonzini enviou recentemente uma carta aos seus irmãos no Episcopado na qual afirma que sua campanha é contra os candidatos favoráveis à liberação “do aborto, de todos os partidos, a qualquer cargo”. Dom Bergonzini esclarece que “que nunca indiquei apoio a qualquer candidato, como agora não o faço”. “Não tenho intenção de polemizar, mas simplesmente de deixar clara a minha posição como Bispo, em defesa da Igreja, dos mandamentos de Deus”, esclarece também o prelado brasileiro que em julho deste ano recomendou aos católicos que não dêem a candidatos que aprovam tais “liberações”.

“Como é de conhecimento de todos, em 01.07.2010, iniciei uma campanha contra os candidatos favoráveis ao aborto, de todos os partidos, a qualquer cargo”, escreve o bispo de Guarulhos em sua carta aos bispos brasileiros onde menciona o apoio dado pelo PT à descriminalização do aborto e legalização das uniões homossexuais ao longo de vários anos.

“O PT – Partido dos Trabalhadores – é o principal articulador dessa ação no Brasil e, também, do “casamento” de homossexuais. Desde 1991, vem tentando implantar o aborto, com o projeto de lei n. 1.135/91, dos então deputados do PT Sandra Starling e Eduardo Jorge. Os Congressos do PT aprovaram a liberação do aborto como programa do partido. O projeto de lei 1935/91 foi derrotado na Comissão de Seguridade e Saúde por 33 a 0 e na Comissão de Constituição e Justiça, dor 57 a 4., na Câmara Federal. O deputado do PT, José Genoino, demonstrando o ferrenho propósito de implantar o aborto, requereu a aprovação do projeto de lei 1935/91 diretamente pelo plenário, onde a bancada de deputados da “base aliada” do governo tem a maioria e pode ser aprovado a qualquer momento. Projeto de Lei n.º 1.151/95, sobre o casamento civil entre homossexuais, foi apresentado por Marta Suplicy em 26 de outubro de 1995, quando ela ocupava a cadeira de deputada federal pelo PT. Iara Bernardes, então deputada federal do PT, apresentou o projeto de lei 122/ 2006, que impede as pessoas e os religiosos de emitirem opinião sobre homossexuais, sob pena de prisão”, afirmou o Bispo.

Segundo Dom Luis, o seu comportamento “é baseado em minha consciência e no Evangelho. E visa a discussão de valores com a sociedade”.
“Seja qual for o resultado das eleições, filósofos, sociólogos, antropólogos, religiosos e a população já começaram a debater o que chamam de “agenda de valores”. O relativismo na sociedade e na Igreja Católica, sempre lembrado pelo Papa Bento XVI, também tem sido questionado: o meu sim é sim e o meu não é não”, asseverou.

Em seguida o bispo menciona a polêmica nota publicada por Dom Demétrio Valentini, bispo de Jales (SP) na qual este prelado do interior paulistano “publicou uma matéria de meia página, no jornal Diário de Guarulhos, editado em minha diocese, com uma acusação de crime eleitoral. Um bispo acusando outro de crime, pela imprensa. É algo muito grave e inadmissível”.

“Anteriormente, recebi uma carta anônima com velada ameaça à minha vida, que já está nas mãos da polícia”, denunciou também o prelado.

“Imaginava ter sido um destempero momentâneo do bispo de Jales. Enviei-lhe uma carta, com cópia ao presidente da CNBB-Regional Sul-1, Dom Nelson Westrupp, reclamando do fato e apontando a suspeita de o bispo de Jales estar atuando partidariamente”, disse Dom Bergonzini, quem também esclareceu que “a confirmação da atuação partidária de Dom Demétrio Valentini veio na revista Isto É, pg. 40, edição 2135, de 13.10.2010.”
“Nessa revista está escrito: “A exemplo do pastor Manoel Ferreira, dom Valentini é amigo de Lula, tem exercido papel fundamental no diálogo com os católicos”. Além disso, Dom Valentini insiste em que “esta situação precisa ser esclarecida e denunciada” dando a entender que existe qualquer interesse além do Evangelho”.

“Por essas circunstâncias, sou forçado a concluir que: a) a matéria publicada no jornal de Guarulhos teve a mão do Partido dos Trabalhadores e visou me amedrontar; b) a matéria visou, também, assustar os fiéis de minha diocese; c) em âmbito nacional, visou assustar os Bispos e a comunidade cristã e d) parece que há Bispos da Igreja Católica, no Brasil, que estão trocando o Evangelho do Senhor pela política partidária e por amizades pessoais”, afirmou .

O bispo afirma energicamente que “Nós, agora no Brasil, também não podemos nos calar. Vamos agir e orientar o povo para que não se deixe enganar pelos oportunismos de última hora”.

“Diante desses fatos, sou obrigado a enviar uma reclamação ao Papa Bento XVI, imediatamente, com toda a documentação, pedindo-lhe que tome as providências que julgar cabíveis e necessárias, para reorientar a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, inclusive me orientar, se eu estiver agindo em desconformidade com o Evangelho”.

Assim, Dom Luis esclarece que “nunca indiquei apoio a qualquer candidato, como agora não o faço. Estou sendo coerente com meu artigo “Dai a César o que é de César”, publicado em 01/07/2010”.

“Não tenho intenção de polemizar, mas simplesmente de deixar clara a minha posição como Bispo, em defesa da Igreja, dos mandamentos de Deus”, conclui Dom Bergonzini.

Para ver o histórico do aborto no Brasil, desde 1974, citado na carta do Bispo de Guarulhos acesse: http://www.youtube.com/watch ?v=4cJZZzWysN4

Dom Aldo Pagotto em um recente vídeo também denuncia a promoção do aborto no Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=j2q2DI9RsUo

O Artigo de Dom Bergonzini “Dai a César o que é de César” pode ser lido no site da diocese de Guarulhos:
http://www.diocesedeguarulhos.org.br/miolo.asp?fs=menu&seq=697&gid=950
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

“Igreja de mártires” no Oriente Médio

Denunciam os participantes do Sínodo

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de outubro de 2010 (ZENIT.org) - Os participantes do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, que dedicaram o dia de ontem a preparar, por equipes, as propostas que serão entregues a Bento XVI, reconheceram que essa região é hoje uma terra de mártires.

Segundo Dom Edmond Farhat, arcebispo titular de Biblos (Líbano) e antigo núncio apostólico na Áustria, "grande parte do Oriente Médio muçulmano está em crise. Não pode fazer justiça a si mesmo. Não encontra aliados nem no âmbito humano, nem no político e muito menos no científico. Sente-se frustrado. Luta".

"Sua frustração teve como consequência as revoluções, o radicalismo, as guerras, o terror, o chamado (da'wat) a voltar aos ensinamentos radicais (salafismo). O radicalismo, que só busca vingança, recorre à violência."

"Julga ter uma maior repercussão se atacar os corpos constituídos, sendo a Igreja o mais frágil e acessível. Ao não conhecer a noção de gratuidade, acusa a Igreja de ter segundas intenções, de proselitismo, de ser cúmplice das potências que imperam."

Dessa forma, constata, "do Iraque à Turquia, do Paquistão à Índia, multiplicaram-se as vítimas, que não são outra coisa senão inocentes e benévolos servidores (Dom Luigi Padovese e o Pe. Andrea Santoro na Turquia; o advogado assassinado junto à sua família no Paquistão; o bispo Pierre Claverie e os religiosos e religiosas da Argélia; os sacerdotes, religiosos e fiéis inocentes, assassinados durante a guerra do Líbano). Todos eram alvos fáceis".

O arcebispo constata que o Sínodo "nos convida a não ter medo. Isso não quer dizer que sejamos indiferentes, mas é o momento da purificação e das dores do parto, também na sociedade muçulmana".

"Depende de nós continuar nosso caminho em tais condições. É a nossa missão. É um papel que ninguém pode desempenhar por nós. É falar não só de Deus Todo-Poderoso, mas de Jesus Cristo, seu Filho, em árabe."

"Não somente não devemos ter medo, senão que devemos transmitir a mensagem às gerações futuras. A Igreja no Oriente Médio, banhada pelo sangue dos seus mártires, animada pelos mestres, santos e bem-aventurados, florescerá como a vinha do Senhor e dará muitos frutos", explica o prelado.

"Hoje, a Igreja é vítima de injustiças e calúnias. Como no Evangelho, muitos vão embora, outros se cansam ou escapam. Os frustrados e os desesperados se vingam sobre os inocentes. Por trás dos assassinatos físicos e dos fracassos mais desgarradores, está o pecado."

"A ação de Deus continua na história - concluiu. A Igreja no Oriente Médio vive agora seu caminho de cruz e de purificação, que leva à renovação e à ressurreição. Os sofrimentos e as angústias do presente são o choro do recém-nascido. Se duram, é porque este tipo de demônio que atormenta nossa sociedade só se afasta com a oração. Talvez não tenhamos rezado o suficiente!"

(Marine Soreau)

Fonte: ZENIT
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Canção Nova recebe a visita da Família da Esperança e representante Vaticano

.- Na próxima quarta-feira, 20/10, a comunidade Canção Nova recebe em sua sede, em Cachoeira Paulista, SP, a visita do Secretário do Conselho Pontifício para Leigos do Vaticano, Dom Josef Clemens e dos fundadores da Família da Esperança, Frei Hans Stapel (ofm) e Nelson Giovanelli Rosendo dos Santos. A visita faz parte da programação da “Festa da Família da Esperança” em comemoração ao Reconhecimento Pontifício recebido no dia 24 de maio deste ano, em Roma. Às 15h, Dom Josef Clemens e Frei Hans Stapel concederão uma entrevista coletiva à imprensa.

Ao longo da programação, também estarão presentes o titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), general Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa e a secretária adjunta, Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte, de Brasília (DF), além de mais duas mil pessoas, entre leigos, consagrados e jovens recuperandos da comunidade terapêutica da Família da Esperança.

A cofundadora da comunidade Canção Nova, Luzia Santiago, expressa seu acolhimento à Família da Esperança: "as novas comunidades são a primavera na Igreja e todos os Carismas se completam. Somos testemunhas desta graça que nasceu aqui no Vale do Paraíba e por isso, conservamos sempre uma linda comunhão com a Família da Esperança. A Canção Nova recebe com toda alegria o Frei Hans e todos os membros da Família da Esperança".

O departamento de eventos da Canção Nova prepara uma programação especial para acolher a Família da Esperança durante todo o dia, encerrando com um show musical de Márcio Todeschini, às 15h, no Rincão, dentro da sede da comunidade.

Associação Internacional de Fieis Família da Esperança

A comunidade tem a missão de trabalhar na recuperação dos jovens dependentes químicos segundo os ensinamentos do Evangelho. Possui também casas de apoio para pessoas portadoras de vírus HIV em fase terminal, casas para acolher moradores de rua e creches para crianças. Com sede em Guaratinguetá (SP), Vale do Paraíba, a comunidade possui mais de 60 fazendas espalhadas pelo mundo.

Serviço
Visita da "Família da Esperança" na Canção Nova
Data: 20 de outubro, a partir da 10h30
Local: sede da comunidade Canção Nova – Rua João Paulo II, s/nº
Cachoeira Paulista/SP.
Show com o cantor católico Márcio Todeschini, da comunidade Canção Nova, no Rincão do Meu Senhor, dentro da sede, às 15h.

Coletiva de Imprensa: Dom Josef Clemens e Frei Hans Stapel (ofm)
Dia: 20 de outubro (quarta-feira)
Local: Sala Vip - Centro de Evangelização
Horário: 15h

Programação completa pode ser conferida no site www.cancaonova.com/eventos
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Nota do blog em relação ao Momento Eleitoral

Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. AP 2:10

Paz do Coração de Jesus,
A Palavra de Deus nos pede FIDELIDADE.
Boa noite a todos, com alguns acontecimentos no meu orkut, emails e demais meios de comunicação que utilizo venho manifestar a minha posição nesse segundo turno, eu não apoio a nenhum candidato desse segundo turno no Brasil.

Primeiro, preciso ser Fiel ao Evangelho de Jesus Cristo.
Segundo, preciso ser fiel a Igreja Católica Apostólica Romana.
Terceiro, preciso ser fiel a mim mesmo.

Cuja boca só diz mentiras e cuja mão só faz juramentos falsos.(Salmos 143,8)

A actual campanha só tem acontecido mentiras, e olhe o que diz a Palavra:

O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que profere mentiras não estará firme perante os meus olhos.
(Salmos 101,7)

Candidatos que assinaram a lei do aborto, dizem agora que são contra?
Candidatos que disseram que eram a favor do aborto e agora não são mais?

Para encerrar veja essa passagem de :

Para defender Deus, ireis dizer mentiras. Será preciso enganardes em seu favor?

( 13,7)


Abraços,

Que Deus Abençoe a Vida de Cada Um e Cada Uma.

Diego Tales.
Com Deus Até o Fim, Mesmo Sem Entender... Tantas coisas.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

4º Nível: Incredulidade


“O Senhor está ou não no meio de nós?” Êxodo 17,7

Moisés e o Senhor foram dois homens que suportaram muita murmuração do povo que caminhavam rumo à terra prometida. Queremos comer, queremos água, e por aí vai.

E o que muitos dizem ao Senhor: Se eu não ganhar na Mega Sena e outros concursos da caixa eu não acredito mais em Deus, meu irmão saiba que a nossa incredulidade está baseada naquilo que nosso corpo, nossa carne precisa, não das espirituais. Dinheiro não me faz feliz, se não for pra o Senhor, e saber se utilizar dele no Senhor.

Da Murmuração nasce à incredulidade.

Estou aqui falando dos “Tomés” da vida, se eu não vir, eu não creio, imagine quantos não existem. Principalmente na Igreja Católica Apostólica Romana, pessoas que dizem: trabalho com isso, faço isso, mais nunca consegui o meu milagre, cura, tantos anos que rezo pro Senhor me livrar das doenças e nada acontece aí Jesus eu não aguento mais (Entra o 1º,2º e 3º Nível). Depois disto desacredita do Senhor, perde a fé. Deus não existe por que não me curou, vou procurar outra “igreja”.

Para você notar que uma pessoa vive nessa situação, ela sai da verdade do Evangelho para procurar uma seita. E a consequência disto é a escassez espiritual, quando o inimigo retira de nós a força da oração, esse é o nosso próximo que veremos sobre as pessoas que caminham para o cativeiro.

Crês que Deus Está no meio de nós?

Abraços Que Deus Abençõe.

Diego Tales

Com Deus Até o Fim, Mesmo Sem Entender.

Qualquer duvida entre em contato conosco, que responderei sua pergunta.

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Precisamos do Espírito Santo

Que é o homem sem o Espírito de Deus? Obra morta condenada ao fracasso, corpo sem vida. É o Espírito Santo que possibilita ao homem a reinstalação no paraíso, a subida de novo aos céus, o retorno a adoção de filho. Ele que nos permite chamar Deus de Pai, que nos faz adentrar no mistério de Cristo morto e ressuscitado, nos faz tomar parte na glória.

Esta é a mística de Pentecostes: Deus em nós! O Espírito de Deus é enviado ao nosso espírito. Isto é a graça! Deus mora em nós e nos possibilita a viver como homens espirituais!

Ele é o Consolador perfeito e o Advogado dos pobres! O ardor poderoso do Espírito retira as almas tíbias do abismo da morte. Ele é, conforme a mais antiga definição de fé da Igreja, o “Senhor que dá a Vida”.

Espírito escondido na criação, anunciado pelos profetas, prometido por Cristo é o mesmo Espírito derramado em abundância sobre os apóstolos e a Igreja que nascia como nos descreve o Livro dos Atos dos Apóstolos. Pentecostes não acabou! É um movimento divino permanente! Enquanto houver um homem que precise da força de Deus, o Espírito deseja ser derramado sobre esta alma. Espera apenas um convite: “Vem!”

Nossa união com o Espírito Santo é absolutamente real, a tal ponto de tornar-se Ele verdadeiramente “nosso”. Ser movido pelo Espírito é, com efeito, atingir uma intimidade com Cristo e o Pai, que de outra maneira nunca seria adquirida. É preciso aproveitar este derramamento do Espírito e este tempo pentecostal que vivemos tão fortemente na Igreja de Cristo no início deste novo milênio. Visitados, inundados e transformados pelo Espírito queremos sempre permanecer. Como Elena Guerra, queremos orar: “Que minha vida seja um constante nascer e renascer no Espírito”.
Aproveite bem o Pentecostes que Deus vai derramar este ano sobre você. Este é o meu desejo!

Pe. Dudu

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Faleceu o co-fundador dos sacerdotes Missionários da Caridade

.- O Padre Joseph Michael Langford M.C., quem fundou junto à Madre Teresa de Calcutá a rama sacerdotal dos Missionários da Caridade, faleceu na madrugada da sexta-feira, na Arquidiocese de Tijuana, onde residiu em seus últimos anos.

O sacerdote nasceu em 25 de junho de 1951 em Ohio, Estados Unidos. Foi o filho maior de Martha e Gerald Langford. Teve três irmãos.

Cresceu em San Diego, Califórnia, e após descobrir sua vocação religiosa estudou filosofia e teologia no Angelicum de Roma. Nesta cidade foi ordenado sacerdote em 25 de março de 1978.

Em 1963 a Madre Teresa de Calcutá inaugurou o ramo masculino dos Irmãos Missionários da Caridade, e entre 1976 e 1979 fundou outros ramos de religiosos contemplativos. O então seminarista Joseph Langford, trabalhava como voluntário em um albergue das Missionárias da Caridade para indigentes perto do Coliseu romano.

Em 1983, compartilhou com a Madre Teresa seu desejo de que existisse um rama sacerdotal dos Missionários da Caridade. Logo tinham 30 sacerdotes na congregação desempenhando seu ministério nas ruas, nos albergues, e nos subúrbios das grandes cidades.

O Padre Langford chegou a Tijuana pela primeira vez em 1988. Entre 1996 e 1998 foi o Superior Geral dos Padres Missionários da Caridade, e de 1998 a 1999 foi Vigário Pastoral nesta Arquidiocese.

Em 15 de setembro de 2009 publicou o livro sobre a Beata Teresa de Calcutá “O fogo secreto da Madre Teresa”.

Desde 1999 foi Superior local em Roma e três anos depois Vigário Pastoral em Tijuana. Seu funeral será celebrado entre a terça-feira 19 de outubro e a quarta-feira 20 na Capela Nossa Senhora da Confiança de Tijuana.
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Deus que é a generosidade está sempre disposto a ouvir as orações, recorda Bento XVI

O Santo Padre proclamou seis novos santos na cerimônia na Praça de São Pedro.

.- Neste domingo, milhares de fiéis e peregrinos, provenientes, em particular, da Espanha, Polônia, Canadá, Austrália e Itália, se reuniram na Praça São Pedro, para participar da missa presidida por Bento XVI, na qual proclamou seis novos santos. Na ocasião Bento XVI recordou que “Deus é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e, consequentemente, está sempre disposto a ouvir as orações. Portanto, jamais devemos nos desesperar, mas insistir sempre na oração”.

Segundo a informação divulgada pela Rádio Vaticano, os novos santos são a Madre Mary MacKillop, australiana, fundadora da Congregação das Irmãs de São José do Sagrado Coração; o polonês Stanislaw Kazimierczyk, sacerdote da Ordem dos Cônegos Regulares Lateranenses; o canadense André Alfred Bessette, religioso; a espanhola Cândida Maria de Jesus, que se empenhou na formação cristã das crianças e fundou a Congregação das Filhas de Jesus; a religiosa italiana Giulia Salzano, fundadora das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração; e a italiana Battista Camilla de Varano, monja clarissa, autora de vários textos de literatura mística.

O Papa iniciou sua homilia afirmando que "Renova-se hoje, na Praça São Pedro, a festa da santidade”, dando, em seguida, as boas-vindas aos presentes, muitos dos quais provenientes de muito longe.
Partindo da liturgia deste XXIX Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre observou que ela nos oferece um ensinamento fundamental: a necessidade de rezar sempre, sem cansar-se.

Em seguida, o Papa fez observou que “às vezes nos cansamos de rezar, temos a impressão de que a oração não é tão útil para a vida, de que ela é pouco eficaz. Por isso, somos tentados a dedicar-nos à atividade, a empregar todos os meios humanos para alcançar os nossos objetivos, e não recorremos a Deus. Jesus, ao invés, afirma que é preciso rezar sempre, e o faz através de uma parábola específica”.

Essa parábola do juiz insensato e a insistente viúva, que pede-lhe com insistência que lhe faça justiça, a ponto de tornar-se inoportuna, O Papa recorda o ensinamento de Jesus que afirma que “se um juiz desonesto se deixa vencer pela insistência de uma viúva, fará muito mais Deus que é bom, pois atenderá quem o invoca”.

"De fato, Deus é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e, conseqüentemente, está sempre disposto a ouvir as orações. Portanto, jamais devemos nos desesperar, mas insistir sempre na oração", alentou o Santo Padre.

"A fé é essencial como atitude de base da oração. Foi o que fizeram os seis novos Santos que hoje são propostos à veneração da Igreja presente no mundo inteiro", recordou o Papa na nota divulgada pela RV.
Em seguida – como faz habitualmente na homilia das missas de canonização – o Santo Padre falou do perfil de santidade de cada um deles:

"Santo Stanislaw Kazimierczyk, religioso polonês do Séc. XV, uniu toda a sua vida à Eucaristia. A comunhão foi-lhe "fonte e sinal" da prática do amor ao próximo”, afirmou o Papa.
Sobre o Frei André Bassette, originário do Québec, no Canadá, e religioso da Congregação da Santa Cruz, que conheceu sofrimento e pobreza Bento Xvi sublinhou que “viveu a fé como escolha de "colocar-se livremente, e por amor, à disposição da vontade de Deus"”.

Sobre a Madre Cândida Maria de Jesus, espanhola, o Papa destacou que "com a orientação de seus padres espirituais jesuítas escolheu viver somente para o Senhor".

"O corajoso e santo exemplo de zelo, perseverança e oração" da australiana Madre Mary McKillop, levou-a a dedicar-se, desde jovem, à educação dos pobres", disse o Pontífice.

Depois, o pensamento do Papa voltou-se para Giulia Salzano, professora do primário na segunda metade do Séc. XIX, na Campania, região do sul da Itália: "Madre Giulia compreendeu bem a importância da catequese na Igreja", destacou.

Finalmente referindo-se a Battista Camilla Varano, monja clarissa do Séc. XV que testemunhou plenamente o sentido evangélico da vida, especialmente perseverando na oração, o Papa disse: "Num tempo em que a Igreja sofria um descuido dos costumes, ela percorreu com decisão o caminho da penitência e da oração, animada pelo ardente desejo de renovação do Corpo místico de Cristo."

Ao término da solene celebração, Bento XVI rezou a oração mariana do Ângelus e renovou a saudação aos fiéis e peregrinos presentes para a canonização falando a eles em diversas línguas. O Santo Padre concluiu a celebração concedendo a todos a sua Bênção apostólica.
ACIdigital
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domingo, 17 de outubro de 2010

Evangelho de domingo: o horário de Deus

Por Dom Jesús Sanz Montes, ofm


OVIEDO, sábado, 16 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – Publicamos o comentário ao Evangelho do próximo domingo, 17 de outubro, XXIX do Tempo Comum (Lc 18, 1-8), redigido por Dom Jesús Sanz Montes, ofm, arcebispo de Oviedo (Espanha).

* * *

O ensinamento de Jesus sobre a oração não era uma questão banal. Ele queria ensinar seus discípulos a orar de tal maneira que permanentemente pudessem estar falando com e escutando Quem está permanentemente disposto a acolher nossas palavras e nos dirigir as suas.

O Mestre lhes propõe uma parábola com dois personagens curiosos: um juiz e uma viúva. A pessoa mais desprotegida que demanda ajuda ao juiz menos indicado. Como se resolveria a demanda da pobre mulher perante a falta de misericórdia do injusto juiz?

Disse Jesus que aquele juiz de muita lei e pouco coração terminou por ceder à viúva e determinou fazer justiça perante o adversário desta. Mas não porque houvesse mudado no seu interior, simplesmente para proteger o seu exterior, quer dizer, por puro temor e para que o deixassem em paz. Aqui para o Senhor e diz aos discípulos: “escutai bem o que diz esse juiz iníquo!” Ao final fez justiça a uma pobre mulher que suplicava. Um homem que não foi capaz de fazer isso pela verdadeira razão: o serviço ao outro, o direito do outro, o amor ao outro, o fez por egoísmo, por amor a si mesmo... mas fez. E Deus, que fará? Como se comportará perante seus eleitos que dia e noite gritam a Ele e suplicam?

O cristão é aquele que precisamente aprende a viver a partir da inesgotável relação com seu Deus e Senhor, em um contínuo face a face perante seu bendito Rosto, com um constante saber-se visto pelos olhos do Outro. Esta Presença que é sempre companhia e jamais foge. Não tira dos cristãos a fadiga apaixonante do viver cada dia com suas luzes e sombras, mas permite vivê-lo de outro modo, a partir de outros Olhos que nos veem, a partir de outro Coração que nos ama e por nós palpita, e a partir de outra Vida que nos acolhe, presenteando-nos a felicidade.

A oração, como certeza de uma companhia daquela que nos fala e olha, é uma educação para a vida: também nós, cristão, podemos sofrer todas as provações, mas nunca com tristeza e desesperança. A circunstância pode não mudar, mas o nosso modo de olhá-la e vivê-la sim, porque sabemos que Deus nos acompanha sem interrupção, em horário completo e sem declínio.

Fonte: Zenit

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sábado, 16 de outubro de 2010

A Igreja Católica sempre defende a vida contra o aborto, recorda Dom Cristiano Krapf

.- O Bispo de Jaquié (BA), Dom Cristiano Krapf, assinala que a Igreja Católica sempre defende a vida ante o aborto, à margem das distintas posições que possam ter os governantes, e tem como missão essencial a formação das consciências dos cristãos. Assim indicou o prelado no contexto do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. Em seu artigo “Pecadores precisam de Leis”, escrito no dia 12 de outubro, Dom Krapf comenta que atualmente “existem divergências maiores diante de pronunciamentos de padres e bispos, e também de leigos e pastores, sobre o PNDH 3 do PT que pretende deixar o aborto sem restrições na lei civil”.

Dom Cristiano assinala em seu texto que “a polêmica sobre a proposta de descriminalizar o aborto levou para o segundo turno a votação para presidente, e levou candidatos a declarar que são contra o aborto e a favor da proteção da vida pelo Estado”. No entanto, destaca o prelado da Bahía “a proposta está no programa das Nações Unidas e continua no ar, apesar das advertências pesadas de bispos e pastores famosos por suas pregações. A Igreja precisa continuar com a pregação a favor da vida e a favor da sua proteção pela lei civil, mas com todo cuidado para não se meter nas brigas políticas de luta pelo poder”.

Dom Cristiano Jakob defende que “um país precisa de leis para proteger os direitos dos mais fracos”. “Entre os direitos humanos, o primeiro é o direito à vida. O mais fraco de todos os seres humanos é aquele que ainda não nasceu. Como é que alguém pretende ter o direito de eliminar uma vida inocente?
São Paulo diz que a lei não é feito para o justo, mas para o pecador. A missão fundamental da Igreja é formar o cristão consciente que sabe o que deve fazer ou deixar de fazer, sem precisar ser enquadrado na força de leis e de castigos. Um cristão bem formado e bem intencionado consegue ver em cada situação o que significa amar o próximo como a si mesmo, e procura agir de acordo com sua consciência”, asseverou.

Após denunciar também que “a mediocridade do consumismo egoísta não é coisa para cristão”, o bispo recorda que “na realidade, em quase 20 séculos de cristianismo, a humanidade ainda não conseguiu alcançar esse nível de fraternidade, nem mesmo dentro do convívio familiar. É por isso que a sociedade precisa de leis e trata certos pecados como crimes contra os quais precisa proteger os mais fracos. Também é por isso que revolucionários apresentam o atalho da luta de classes como caminho mais eficiente para um mundo de oportunidades iguais para todos. Acontece que nunca teremos um mundo melhor sem homens e mulheres melhores”.

Dom Cristiano também lembra os fiéis que “Deus confiou o domínio da terra à boa vontade de cada um de nós, e nos deu a capacidade de organizar o convívio em sociedade” e afirma que “independente do resultado do segundo turno, a polêmica já teve resultados positivos”.

Entre os resultados positivos o prelado do nordeste brasileiro destaca:
1) Deu possibilidade ao eleitor de conhecer melhor as propostas dos dois candidatos que continuam no páreo.
2) Permitiu que todos possam ver que o povo brasileiro quer um governo que cuide da proteção do direito à vida de toda pessoa humana desde o seu início.
3) Levou os candidatos a dizer claramente que vão defender a vida dos mais fracos e não permitir a liberação geral de práticas abortivas.
4) Incentivou um aprofundamento da reflexão que possa ajudar a perceber que existe uma lei anterior a mandamentos religiosos e leis civis positivas, a lei inscrita no coração do ser humano, a lei natural acessível à consciência de cada pessoa.
5) Deixou claro que a Igreja não pode desistir da luta pela proteção da vida, qualquer que seja a posição dos governantes.

O bispo explica que para “a vida pessoal de um cristão de fé, a descriminalização do aborto não muda nada” e ensina que “um cristão autêntico não foge do pecado apenas por medo de cair nas malhas e armadilhas de leis que punem práticas abortivas e outros crimes. Um cidadão honesto não deixa de roubar e matar apenas por medo de ser apanhado e condenado, mas por questão de consciência”.
“A missão especial da Igreja é formar pessoas que não precisem de leis para fugir do pecado e fazer o bem, mas façam tudo por amor”, destacou Dom Cristiano.

Referindo-se à liberação do divórcio, que ao cancelar leis que ajudavam a proteger a estabilidade da família, contribuiu para abalar ainda mais os alicerces da família o prelado opina que “a supressão de leis contra o aborto faz crescer as práticas abortivas. Já surgem os “profetas” do apocalipse que perguntam: “Até quando será que Deus vai ter paciência com esta humanidade pecadora?” O Brasil é um dos poucos países que ainda resistem à liberação total ou parcial do aborto”.

Finalmente o Dom Krapf denuncia que “a liberação do aborto na lei civil faz aumentar a procura do aborto como solução para livrar-se dos problemas da gravidez indesejada”.
“A Igreja não pode deixar de tentar impedir que isso aconteça, mas a sua missão essencial é formar cristãos conscientes e coerentes que não precisem das amarras de leis e das ameaças de castigos para evitar o mal e construir sua vida sobre o fundamento maior do amor”, concluiu.
Fonte: ACIdigital
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José Serra assinou a Lei do Aborto como Ministro da Saúde

Pe. Léo desmascara José Serra quanto ao aborto

Durante homilia na Comunidade Canção Nova, Pe. Léo (falecido em 2007) condena a atitude de José Serra por ter assinado lei favorável à prática abortiva em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso.
Irritado pelo fato de o tucano declarar-se católico mas se posicionar contrariamente às doutrinas
...

Veja o Vídeo Abaixo:


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bento XVI alenta nova geração de católicos sem complexos de inferioridade na política

.- Em sua mensagem pela 46° Semana Social dos católicos italianos, o Papa Bento XVI explicou que para trabalhar pelo bem comum de um país e de toda a grande família humana é necessário que "surja uma nova geração de católicos, pessoas interiormente renovadas que se esforcem na atividade política sem complexos de inferioridade".

Assim o indicou na carta enviada ao Presidente da Conferência Episcopal Italiana e Arcebispo de Gênova, o Cardeal Angelo Bagnasco, por ocasião do mencionado evento que se inaugura hoje em Reggio Calabria com o tema "Uma agenda de esperança para o futuro do país".

No texto com data de 12 de outubro divulgada hoje pelo L’Osservatore Romano, o Santo Padre assinala que diante da crise econômica global que também afeta a Itália e que gera nos jovens sentimentos de desesperança "é necessário reconhecer e sustentar com força e com atos a insubstituível função social da família, coração da vida afetiva e relacional, o melhor lugar no qual se assegura a ajuda, a atenção, a solidariedade, a capacidade de transmissão do patrimônio de valores às novas gerações".

"Por isso é necessário que todos os sujeitos institucionais e sociais se esforcem em assegurar à família eficazes medidas de apoio, dotando-a de recursos adequados e permitindo uma justa conciliação com o tempo de trabalho", acrescentou.

Ao falar do desenvolvimento humano integral, tema de sua encíclica Caritas in veritate, o Papa ressalta que "fazer frente aos problemas atuais, tutelando a vida humana desde a concepção até a morte natural, defendendo a dignidade da pessoa, protegendo o ambiente e promovendo a paz, não é uma tarefa fácil, mas tampouco impossível, se mantivermos firme a confiança na capacidade do homem, amplia-se o conceito de razão e seu uso e cada um assume suas próprias responsabilidades".

Mover-se no mundo nesta perspectiva de responsabilidade, continua o Santo Padre, "comporta a disponibilidade a sair do próprio interesse exclusivo, para perseguir juntos o bem do país e da inteira família humana. A Igreja, quando reclama o horizonte do bem comum –categoria que leva sua doutrina social– se refere ao ‘bem de todos nós’, que ‘não se busca por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que só nela podem realmente e mais eficazmente conseguir seu bem’".

Em outras palavras, explica Bento XVI, "o bem comum é o que constrói e qualifica a cidade dos homens, o critério fundamental da vida social e política, o fim do atuar humano e do progresso e, ‘exigência de justiça e caridade’, promoção do respeito aos direitos dos indivíduos e povos, além de relações caracterizadas pela lógica do dom. Isso encontra nos valores do cristianismo o ‘elemento não só útil, mas também indispensável para a construção de uma boa sociedade e de um verdadeiro desenvolvimento humano integral’".

Por esta razão, exortou o Papa, "renovo o chamado para que surja uma nova geração de católicos, pessoas interiormente renovadas que se esforcem na atividade política sem complexos de inferioridade. Tal presença, certamente não se improvisa, permanece como o objetivo para o qual deve tender um caminho de formação intelectual e moral que, partindo das grandes verdades em torno de Deus, ao homem e ao mundo, ofereça critérios de julgamento e princípios éticos para interpretar o bem de todos e de cada um".

Bento XVI assinala que esta tarefa, a educação para formar consciências cristãs amadurecidas e assumir a responsabilidade política com competência profissional e espírito de serviço constitui "uma alta vocação, à qual a Igreja convida a responder com humildade e determinação".

Depois de referir-se ao complexo fenômeno migratório, o Papa explicou que uma vez superada a fase de emergência em que a Igreja "com generosidade contribui na primeira acolhida" é necessário passar a uma segunda fase respeitando a legalidade, os términos da integração.

Nesta missão, disse, deve se respeitar a dignidade de toda pessoa, promovendo "as condições de inserção em nossas terras de quem procura, com seu trabalho e o patrimônio de sua tradição contribuir à construção de uma sociedade melhor da que deixaram. Ao reconhecer o protagonismo dos imigrantes, sentimo-nos chamados a apresentar-lhes o Evangelho, anúncio de salvação e vida plena para todo homem e mulher".
Fonte: ACIdigital
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Deus tem "milhares de modos" de tocar a alma, diz o Papa Bento XVI

.- Na Audiência Geral desta quarta-feira e ante 40 mil fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI refletiu sobre a vida da beata italiana Angela de Foligno (1248 - 1309). Dela, disse o Papa, os católicos podem aprender que o segredo da verdadeira conversão está na oração e que só no esforço cotidiano que passa por Cristo crucificado pode-se chegar a viver intensamente o autêntico amor, o amor de Deus que tem "milhares de modos" de tocar a alma humana.

Nesta "grande mística medieval" causam admiração habitualmente, disse o Papa, "os cumes da experiência de sua união com Deus, mas possivelmente se consideram pouco seus primeiros passos, sua conversão e o longo caminho que a levou desde o ponto de partida, o ‘grande temor do inferno’, até a meta: a união total com a Trindade".

Angela nasceu em uma família acomodada e recebeu uma educação mundana. Casou-se jovem e teve vários filhos. Sua vida era despreocupada até que alguns acontecimentos dramáticos, como o violento terremoto de 1279 e as conseqüências da guerra contra a cidade de Perugia a fizeram repensar o sentido de sua existência.

Em 1285 em uma visão pôde ver São Francisco de Assis, a quem pediu que a aconselhasse para fazer uma confissão geral de seus pecados. Três anos depois, falece toda sua família e Angela vende todos seus bens para entrar em 1291 na Terceira Ordem Franciscana.

Sua história está recolhida por seu confessor no "Livro da beata Angela de Foligno".
Ao princípio de seu percurso espiritual, a beata sente medo do inferno por seus pecados. O Papa explicou que "este temor corresponde ao tipo de fé que Angela tinha no momento de sua conversão; uma fé ainda pobre de caridade, quer dizer do amor de Deus. O arrependimento, esse medo ao inferno e a penitência lhe abrem a perspectiva do doloroso caminho da cruz que a levará ao caminho do amor".

Seguidamente Bento XVI assinalou que "Angela sente que deve dar algo a Deus para reparar seus pecados, mas lentamente compreende que não tem nada que dar-lhe, que não é nada perante Ele e entende que não será sua vontade a que lhe dará o amor de Deus porque esta pode lhe dar somente seu ‘nada’, seu ‘não amor’. Pouco a pouco em seu caminho místico entenderá ‘profundamente a realidade central: o que a salvará de sua indignidade e do inferno não será sua ‘união com Deus’, nem sua posse da ‘verdade’, mas Jesus crucificado, seu amor. Identificar-se, transformar-se no amor e nos sofrimentos de Cristo crucificado".

O Papa disse logo que "a conversão de Angela amadurecerá apenas quando o perdão de Deus se apresentará à sua alma como o dom gratuito do amor do Pai, fonte de amor. Em seu itinerário espiritual, o passo da conversão à experiência mística, pelo que se pode expressar ao inexpressável, passa pelo Crucificado".

"Toda sua experiência mística é, portanto, tender a uma perfeita semelhança com Ele, mediante purificações e transformações sempre mais profundas e radicais. Essa identificação significa também viver o que Jesus viveu: pobreza, desprezo, dor. Um caminho muito alto, cujo secreto é a oração constante", concluiu.

Em sua saudação em português o Papa Bento XVI saudou “com profunda amizade os peregrinos lusófonos presentes nesta Audiência, particularmente os fiéis portugueses de Valongo e os brasileiros de Ribeirão Pires, Porto Alegre e São Paulo. Sobre todos invoco as luzes e bênçãos do Céu que possam, a exemplo da Baeta Ângela de Foligno, ajudar-vos a compreender o quanto Cristo nos amou e nos ama. Ide com Deus. Obrigado!".
Fonte: ACIdigital
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